Foi um fim de tarde e noite de domingo agitada. Os agitadores em êxtase inundaram as redes sociais digitais, comemoravam debochando quem como eles não pensa nem deseja a desgraça, o Golpe de Estado na República do Congo Brazaville; era mais uma via para mais subversão em Angola.
Que haja golpe de estado no Congo, a mim pouco me interessa, pessoalmente não sou calculista, jornalisticamente é um assunto que nada me diz.
Preocupa-me sim enquanto cidadão angolano que ama o seu chão, que sente a sua gente, que um tirano psicopata como ACJ “Bétinho”, conhecido de ginjeira pelo seu egocentrismo, ambição e propulsão para a mentira e a intriga, tenha, na sua recente viagem, feito um acordo na Guiné Bissau, para o envio para Luanda de uma Companhia de Comandos militares, para segurança do palácio da cidade alta, assim que tome o Poder.
Preocupa-me também, que a embaixada itinerante da UNITA tenha protagonizado entendimentos secretos com peões do fundamentalismo islâmico, perpetuando a ideia de que para a arruaça vale tudo, o ódio é tanto que cega, e não é menos preocupante o séquito de seguidores pendurados no emprego que o Partido lhes proporciona.
Onde está o Grupo Parlamentar maioritário do MPLA? Como é possível que uma minoria faça tanto ruído sem resposta, sem que questione um avolumar de irregularidades sem resposta?
Como é que temos ministros de Estado atacados na sua honra, vilipendiados na sua honorabilidade sem que que recorram publicamente aos tribunais em busca de retratação?
A percepção de que a PGR seja laxista, cúmplice ou incompetente, não pode permitir que não se accionem mecanismos constitucionais e penais para quem prevarica, a ideia da selva, do ruralismo, do primitivismo, tem de ter um fim.
Estamos todos a sobrecarregar quem, nesta transição, suporta o peso da estabilidade e segurança, o Senhor Presidente da República, as Forças Armadas, os Serviços de Inteligência, assistimos impávidos ao amordaçar de um país por aqueles que o sugaram e mutilaram, a Libertação, Independência, o Estado estão concluídos, devemos muito a umas gerações que, infelizmente atingiram a sua caducidade, hoje temos o desafio do desenvolvimento, do conhecimento, da responsabilidade num espaço que temos e queremos liderar, é hora de mudança, infelizmente haverá inadaptados, excluídos, é o preço do futuro, se não queremos deixar de ser nós mesmos, não deixemos que aconteça.
Para isso queremos uma Nova República, que seja mesmo nova…!!!