Têm passado despercebidas no frenesim que Angola vive com as inventonas e intentonas da Unita-ACJ, variadas pequenas notícias sobre Cabinda que devem alertar as consciências.
Mesmo ontem, um jornalista informava que o seu portal estava a receber várias denúncias que mostravam Padres e deputados da UNITA a instigar populações em Cabinda a práticas de subversão com o sentido de dividir aquele território de Angola. Os anúncios têm sido públicos.
Outras notícias davam conta que os independentistas de Cabinda estavam activos num hotel de luxo na Europa a renovar os apelos à independência, enquanto, outras falavam que ACJ na sua última viagem aos Estados Unidos havia concertado com a FLEC a acções armadas em Cabinda para criar problemas em Luanda. Além de o mesmo ACJ andar a prometer, de forma não disfarçada, um referendo para a independência de Cabinda, violando assim a Constituição. Alguns vão mesmo mais longe e afirmam ACJ ter realizado um acordo com Emmanuele Nzita (auto-intitulado dirigente da FLEC) que contempla a autodeterminação de Cabinda.
Isto é já um manancial de informações que deveria originar um inquérito aprofundado da PGR, uma vez que está em causa a soberania e integridade do território nacional.
Esse inquérito da PGR deveria ter duas vertentes, a primeira acerca do papel de ACJ na promoção da secessão e independência de Cabinda, ao arrepio da Constituição e soberania angolana, o que pode consistir num crime de verdadeira traição à pátria. A segunda vertente do inquérito seria sobre os padres e outros agitadores locais dúplices que aproveitam o seu púlpito para espalhar o medo e a divisão.
Nunca esqueçamos o papel trágico de alguns padres e freiras na tragédia do Ruanda e como o mesmo se pode repetir em Cabinda.
É urgente a acção da PGR para a defesa de Cabinda!