Nos últimos seis anos de liderança de João Lourenço, a teta secou, a mama acabou, e no último ano a subversão, a arruaça, o confronto tornou-se permanente porque é um novo modo de vida para os aflitos e inadaptados às novas exigências.
Resultados eleitorais, autárquicas, impeachment, tudo faz parte do circo do medo, é uma sementeira suculenta, produtiva, é uma estratégia com resultados apenas ocultos pela apatia ou cumplicidade de um PGR inoperante, e amparado pela seita infiltrada de oposição interna governativa liderada por Carlos Feijó.
Nunca a UNITA teve tanto dinheiro, mesmo quando se silenciou com as benesses que José Eduardo dos Santos lhes atribuiu, o Galo Negro foi sempre uma agência de transações comerciais, o psicopata ACJ “Bétinho” aperfeiçoou o sistema, e com o seu ADN tirano, domina a seu bel prazer.
Ainda assim os cofres da UNITA nunca estiveram tão vazios, ninguém presta contas a ninguém, os fundos circulam por contas pessoais, e a nomenklatura já toda tem casa em Portugal ou na África do Sul, com viaturas, motoristas e guarda costas, e todos com filhos a estudar no estrangeiro, a verdadeira reconciliação em Angola foi a dos marimbondos, juntaram-se vivem entre família.
Mas esta novela lírica do “Impeachment” tem sido eficaz no seu propósito, é uma nulidade jurídico-política, mas é comercialmente rendosa. O show coincidiu com o fim do ano parlamentar para que se pinte um quadro de expectativa de terror, lançou-se a ideia da queda do Presidente da República, os independentistas de Cabinda acenaram mais uma vez de um hotel de luxo na Europa, nada melhor para o negócio, o Chico Viana saca dos chineses, o Lukamba “Miau” Gato saca dos africanos, e o psicopata ACJ “Bétinho” prepara-se para extorquir na Europa.
Quem quiser segurança e estabilidade das suas empresas em Angola, quem quiser ter acesso a certas áreas de negócio no país, tem um cardápio que satisfaz todos os especuladores. Informações dadas por próximos do líder, assinalam silêncios internos causados pelo medo, os gastos são exorbitantes, e não faltam dívidas, pior, ainda se usa CHICOTE em Luanda para reeducar os desalinhados.
É para colocar fim a este carnaval que apoio a proposta de criação de uma Nova República que choque com interesses dos inadaptados, ponha fim ao aventureirismo beligerante, abra uma nova fase de diálogo enriquecido na diversidade, com uma Justiça Nova a balancear igualdade através da exigência, sem vícios, que seja o sopro de um tempo novo que conduza à esperança.
Pela Nova República da Esperança…!!!