A Alcateia triunfal

ByKuma

16 de Agosto, 2023

Sem fogueiras, sem bruxas, não houve na plateia quem cantasse o Hino Nacional, dedicaram-lhe de seguida um minuto de silêncio, imediatamente antes de dar início ao desfile do drama dos aflitos, numa exibição confrangedora de uma traição ameaçadora que não pode ficar impune.

Com aplausos de encomenda, o carnaval prosseguiu com o “Compère” em canto lírico alienado a anunciar um degradante espetáculo partidário como momento histórico histérico. 

Vergonhosa e indecentemente o imbecil Liberty Chyaka, num momento de suprema hipocrisia, falou de “Impeachment” no momento em que se declarou um homem livre, como deputado e enquanto cidadão, valores de cidadania em democracia e liberdade. Sem vergonha e sem escrúpulos, o patético líder parlamentar insinuou os nomes da vice-presidente a da presidente do parlamento, com o intuito de dividir o MPLA. Para terminar anunciou ainda, uma nova encenação para a entrega das assinaturas. Enquanto os especuladores pagarem, não falta festança, isto sim, um insulto à gente humilde do país, uma exploração em nome de um Povo que repetidamente demonstrou rejeição.

Esta gentalha que cada vez mete mais nojo, oportunistas subversivos, nem sequer fazer um referendo interno para avançar com o Impeachment, eles sabem que já não mobilizam os militantes descontentes, por isso a busca do Poder pelos caminhos ínvios do golpismo.

Mas depois do envergonhado Chivukuvuku no papel de idiota útil, em nítido esforço de frete, chegou a vez, com intervalo num evidente culto de personalidade digno dos tiranos, do psicopata ACJ “Bétinho”.

É arrepiante a arrogância pretensiosa de ser dono da verdade e da razão, no papel de árbitro e jogador, botou faladura gasta de tanto repetitiva, e não por acaso olhou para a plateia e lembrou-se dos circos romanos, e assumindo-se como senhor da verdade. Uma intervenção assente claramente na inveja, na ânsia sedenta de Poder, numa grande “dor de corno”.

O que faz o dinheiro do garimpo, da escravatura e da alienação, uma encenação sumptuosa para vender um papel assinado sem qualquer valor jurídico constitucional, susceptível de não passar no primeiro crivo legal.

Este teatro de mau gosto gera dois sentimentos antagónicos; o primeiro constatar até onde vai a mediocridade e subversão de um grupo de alienados inadaptados que urge estancar. O segundo de ressaltar uma vez mais, a necessidade de colocar um ponto final no circo, porque mesmo sem conseguirem reunir os seus 90 deputados, vão semeando ódio, vão propagando a mensagem, e instalam o medo aos mais desatentos, é um preço demasiado elevado para o país.

Venha a Nova República…!!!