Moco apresentou três desejos em relação ao absurdo processo de destituição do PR. Aproveito para apresentar três desejos em relação a Moco.
1-Que Moco, como suposto jurista que é, não fale sem factos e provas.
-Qual a prova que o PR “corrompeu a justiça”? Esta é uma afirmação grave e que por si só deveria levar Moco a tribunal para consubstanciar as suas palavras.
-Qual a prova que o PR “destruiu o tecido empresarial ligado ao anterior Presidente para iniciar uma monopolização impiedosa da economia”? Qual é o monopólio de João Lourenço?
Não vale a pena falar na Carrinho que acabou de ficar sem a gestão da Reserva Estratégica Alimentar, e obviamente nunca foi do PR.
Então quem são as actuais Isabel dos Santos, Manuel Vicente, Kopelipa e outros que desviaram biliões e biliões do tesouro público?
Naturalmente, não há. Moco equivoca-se ou mente descaradamente, ele lá o saberá.
2-Que Moco adira à UNITA, uma vez que não se sente bem no MPLA, partido que só sabe criticar. Ficariam todos melhores. A UNITA com Moco e o MPLA sem Moco. A hipocrisia acabaria.
3-Que Moco explique que o processo de destituição do PR não é essencialmente político- culpa dos alfaiates da constituição, seus amigos- mas uma quase acusação criminal ao PR, que como não tem qualquer evidência não passa de denúncia caluniosa de quem assinar o pedido de destituição.
Felizmente, o futuro do país não é o futuro de Moco, porque o futuro de Moco é o retorno ao passado em que uma pequena elite tudo mandava, tudo roubava e tudo mandava calar. E por isso agora berram até ficar sem voz. Mas o tempo deles acabou.