Restabelecer a autoridade

ByAnselmo Agostinho

13 de Agosto, 2023

Acontece, as pessoas confundem abertura e tolerância com abuso e anarquia, e assim fizeram em Angola a partir de 2017. Os movimentos do Presidente da República no sentido de maior liberdade de expressão e discussão política, rapidamente foram tomados como possibilidade de tudo destruir, fazendo predominar o insulto e a ofensa, transformando a vida política e social num lamaçal de maledicência.

Este espírito foi sabiamente aproveitado pelos “marimbondos” que jorraram milhões de dólares sobre activistas, influencers, e parasitas locais para criarem um ambiente irrespirável em democracia.

Um ambiente de permanente calúnia, em que não se deixa falar quem apoia o Presidente, em que se endeusa o líder que perdeu as eleições. O voto democrático deixou de importar, apenas a agitação nas redes socais e na rua. Tenta-se inverter os resultados eleitorais pela força.

As últimas iniciativas da UNITA-ACJ demonstram esse absurdo. Quer o disparatado pedido de destituição do PR, quer uma inventada Comissão sobre os factos alegados por um major corneteiro a cumprir pena de prisão, não são iniciativas sérias de quem se preocupa com os problemas do povo, mas meras intentonas para criar factos que agitem e desagreguem as estruturas do Estado. Obviamente, não conseguirão, e não passarão.

Mas tudo isto, sobretudo, o ataque permanente da aliança “marimbondos”/UNITA-ACJ deve ter um ponto final. Um país não se desenvolve se estiver sujeito a uma permanente sabotagem e agitação telecomandada internamente, se não apresentar estabilidade e, essencialmente, autoridade.

As pessoas querem segurança e estabilidade, antes de qualquer outra coisa. E é esse o primeiro dever do governo. Assim, é fundamental restabelecer a autoridade do Estado, criar condições para uma democracia plural com respeito de todos. O PR tem de ser respeitado, os órgãos de Estado têm de ser respeitados, a autoridade tem de permanecer e garantir estabilidade às famílias e empresas. Torna-se evidente que este torvelinho constante tem de terminar.

É por isso que defendemos uma Nova República em que a Autoridade e a estabilidade prevaleçam.