Senhor Procurador Geral da República

ByKuma

1 de Agosto, 2023

É minimalista tipificar o crime em Angola à vertente económica e financeira, a mediatização dos mesmos oculta os demais, com tanta ou mais gravidade, cometidos publicamente repetidamente sem consequências.

Agridem-se as instituições, denigre-se a dignidade pessoal e política do mais alto magistrado da Nação, pior ainda, atenta-se contra a independência e soberania nacionais.

Tudo isto se contempla na ação de um terrorismo de estado que parece, por omissão, laxismo, ou incompetência real ou disfarçada, contar com a cumplicidade de Vsª. Exª.

É do conhecimento público os Acordos tidos entre a UNITA e os independentistas de Cabinda, neles cria-se uma expectativa que alimenta o terrorismo no Enclave, porque a ilusão do Poder do Galo Negro é a certidão de independência do território.

Enquanto isso morrem civis e militares angolanos, num joguete leviano em que vale tudo pelo Poder.

O mundo rege-se por regras internacionais, há tribunais, o contexto histórico alicerça razões que vão para além do tacticismo político popularucho, a Inglaterra defende a soberania em Gibraltar, nas Falklands, a França tem o Poder nas Caraíbas (Guadalupe, Martinica, S. Bartellimy,) divide a soberania com a Hollanda em S. Martin, tem a administração das Antilhas, da Guiana, da Ilha de Reunião, da Nova Caledónia, os Estados Unidos têm Porto Rico, Hawai, e a China anexou Macau e Hong Kong.

Vsª- Exª Pactua sistematicamente com um psicopata megalómano que vive alienado pela ansiedade do Poder, não tem uma identidade política, é um catavento que até os mais próximos têm cada vez mais repulsa, ainda agora na sua deslocação aos EUA, concertou ação política em Cabinda com os independentistas, e continua impunemente marcha imparável trágica para Angola.

A UNITA/FPU, unida pelo ódio, está a promover uma catástrofe demográfica na periferia da capital, com a deslocação de gentes Umbundos, para engrossar a votação tribal em Luanda, cria expectativas, explora o medo, a incentiva a instalação precária, que depois explora como incapacidade governamental.

Huambo e Bié são as províncias que mais cidadãos deslocou para Luanda e arredores, hoje fala-se mais Umbundo em Luanda do que Kimbundo.

Enquanto isso surgem episódios ridículos, para entreter a população e até ocupar as instituições e desviar a comunicação social, o terceiro mandato presidencial, a destituição do Presidente, são apenas operetas bufas, para alienar a arquibancada.

Falta também à UNITA e ao seu líder o psicopata ACJ “Bétinho”, aulas e estágios de formação, para entender que os fundos do Estado não são infinitos, antes de lançar atoardas sobre educação, saúde, investimento produtivo e nas infraestruturas, é necessário com clareza mostrar como vai haver dinheiro para a realização, e a confusão instala-se quando o maior partido da Oposição pensa que Angola é Luanda, Huambo, Benguela e Bié.