Desde que perdeu as eleições, a Unita-ACJ e os seus financiadores santistas não páram, exasperados para derrubar o governo ganhador.
Um dia são as manifestações, outro os incidentes provocados com as forças da autoridade, no outro o ” fica em casa “, no seguinte, o ” apaga a luz”, pelo meio protegem traficantes de droga. Agora inventaram a destituição, e com ela mais uma mentira. A mentira é dizer que a destituição/ impeachment é um acto político normal numa democracia. Não é. Na verdade, é o equivalente a acusar o Presidente de ter cometido um crime.
É esse precisamente o ponto que queremos levantar. A Unita-ACJ e os seus patrocinadores na ânsia de derrubar João Lourenço, têm atravessado demasiadas ” linhas vermelhas” do constitucionalismo democrático. Lembremo-nos dos insultos inaceitáveis de Tchizé ao PR no Verão, que ficaram impunes, as acusações de Adalberto de desvio de 1,8 mil milhões de USD, também dirigidas ao PR, a actual acusação da Unita-ACJ a João Lourenço de ter cometido crimes contra a Constituição e temos um rol infindável de abusos.
Por muito menos o líder da oposição na democrática Índia perdeu o seu lugar de deputado. E em Angola? João Lourenço (e F. Miala) são bonecos de feira contra quem se pode atirar tudo?