Só na arte dramática e na comédia vislumbramos paralelo à banda desenhada que, gratuitamente, vamos assistindo no nosso país em apresentações quotidianas.
Na suprema inspiração medieval, em delírios de manicómio, a turma do psicopata ACJ “Bétinho”, desfraldou bandeiras da arena, pasme-se, mesmo em animação, exigir o direito a manifestação sem autorização legal.
Não se pode exigir muito na arquibancada do sanatório, mas o ruralismo primitivo não atinge as exigências da democracia e modernidade. A exigência de legalidade pública decorre da responsabilidade, da segurança, dos primeiros socorros, de providências de vária ordem dos locais. Vamos que no mesmo dia, na mesmo hora, no mesmo local coincidam manifestações antagónicas, quem são os responsáveis por desacatos e confrontações?
Com pompa dos comunicados que ocultam a vacuidade e a indigência, a UNITA distribuiu mais um em que contesta as declarações da autoridade policial em relação aos atropelos clandestinos do dia 17, gato escondido com o rabo de fora, não foi a UNITA, através de comunicados da mesma valência, a vir a público afirmar nada ter a ver com as manifestações?
Estas contradições em terra queimada persistem, como persiste a impunidade, e é pena porque tentam empalidecer o que de positivo se faz todos os dias em prol do desenvolvimento, quebrando a autoestima dos angolanos.
Já não é só o líder psicopata ACJ “Bétinho”, nem é só na SOVILANDIA, também no Parlamento há um grupo inquinado a querer levar a anarquia para o Estado, mandando o Estado Democrático de Direito pelo esgoto, até ao lodaçal do pântano onde se sentem bem.