Um sopro de Angola provoca uma tempestade em Portugal, jornalistas avençados descontextualizados, ruídos dos clandestinos subservientes, o poder da corrupção a ver-se entalado em democracia e liberdade, e o brilho embaciado pela ignorância.
80% dos jornalistas, paineleiros e comentadores não conhecem Angola, falam a mesma língua sem entenderem as nuances da linguagem, pior de tudo, presunçosos já vão ao trabalho com ideia da pré concepção da verdade.
No caso da entrevista do Senhor Presidente da República, tudo reagiu em uníssono, da Frente Cívica de Paulo Morais, ao capataz da corrupção Mário Leite Silva, que com a complacência dos subcontratados de Isabel dos Santos, tentam inquinar a viagem de Costa a Luanda.
O facto das relações entre Estados ser a melhor que nunca, e os empresários fora do mediatismo e dos holofotes terem em Angola um mercado de crescimento com segurança e estabilidade, foi desvalorizado pelos abutres em favor da intriga, da distorção de factos, e da maledicência.
Os problemas reais que existem nos irritantes que vão minando aqui e ali as relações que os cidadãos de ambos os países temem, são claros e factuais, é uma Justiça morosa, inoperante, que vai permitindo injustiças que são a negação do seu próprio Poder Público.
Os casos mais flagrantes, o BESA em Angola, tomado de assalto pelos corruptos e pelos caprichos estratégicos de Ricardo Salgado, e em Portugal a EFACEC, o BIC Europa, uma fatia significativa do Millénium BCP, que deveriam estar arrestados pela Justiça de Angola.
Acontece que a mesma seita que se move neste submundo das cumplicidades sinistras, integram figuras relevantes e decisórias no contexto da fraude, falo de juízes e procuradores condenados por corrupção em Portugal, e pela total inoperacionalidade do PGR em Angola.
Esperemos que o Primeiro MInistro António Costa não vá a Luanda como carteiro deste nicho de bandidos, que não se deixe contaminar pela arrogância reles e baixa de José Sócrates, Angola e Portugal são muito mais que a espuma do mar imenso, são muito mais que o jornalismo de sarjeta, é transformar o oceano que nos separa num espaço vital que nos une, e que vá há Ilha comer uma Moamba de Galinha do quintal e tomar uma Cuca de preferência Nocal bem fresquinha.