Há divergências que se unem pela idiossincrasia da fraude da maledicência, escondem-se atrás de ruídos e tarefeiros, atacam para se defender, e sujeitam-se a tudo, tudo mesmo, até aquilo que lhes retira dignidade enquanto cidadãos e verticalidade como homens.
Já aqui afirmei que o líder da UNITA, ACJ “Bétinho”, na sua fase de responsável do património do Partido, praticou actos de corrupção com um empreiteiro de Viana, com dinheiros recebidos em Angola e Portugal. à conta disso estão dois técnicos portugueses em Portugal, pelas ameaças recebidas por terem assistido à entrega das somas da fraude, refiro-me ao Lino (construção) e Júlio (eletricidade), que construíram o pavilhão do SOVISMO, com a supervisão do Nélinho.
Nessa altura, já com mira no Poder, faziam-se planos para para eliminar de imediato figuras do MPLA que eram os ódios de estimação, e à cabeça estava Fernando da Piedade Dias dos Santos (Nandô), que era ministro de interior em 1992, e o general José Maria, inimigo número um do Galo Negro.
O grupo de Lisboa capitaneado por João Soares e Fátima Roque, anunciavam ao mundo que Hélder Kopelipa e Isabel dos Santos, eram então os epicentros da corrupção em Angola, eles e Álvaro Sobrinho compravam metade de Portugal, clubes de futebol, jornais, televisões, bancos, telecomunicações, quintas no Douro e Alentejo, faziam-se festas no Algarve com muitas dezenas de pessoas vindas de avião para o efeito.
Esta corrupção ímpar que se instalou em Luanda era o iluminismo de uma seita presunçosa que achava que Angola era deles, e foi inspiração nos anos 2008 a 2013 para os igualmente presunçosos que são donos da UNITA, foi nessa perspectiva que ACJ “Bétinho” chegou à liderança ao colo da oligarquia déspota familiar.
Mas o que mais espanta os observadores, conhecedores do terreno, não os mercenários alienados como Bogalhos e Rafael Marques, é a união de todos os abutres em torno de um ódio de morte a João Lourenço, e sobretudo regressar rapidamente ao passado.
A política angolana enferma de uma invasão de bandidos, é uma associação poderosa, não pode ser menosprezada, estão entrincheirados em grilhetas subversivas, não sabem jogar limpo, como se vendem pensam que compram, Angola está no caminho certo, mas os resultados palpáveis estão a ser minimizados por esta matilha que urge neutralizar.