Mãe África, Mãe Angola, Mãe que nos carregou no ventre e nos deu vida, ADN da nossa identidade, afeto infinito sentido num sorriso, numa lágrima, numa gota de sangue, sombra amiga eterna de um amor inigualável.
Seremos nós neste dia merecedores da nossa Mãe África? Em consciência teremos sido nós gratos à generosidade da nossa Mãe Angola? Temos dado nós, egoístas, capazes de retribuir num gesto de carinho e ternura ao amor da nossa Mãe?
Porque precisamos nós do Dia da Mãe quando afinal Ela é a única certeza das nossas vidas todos os dias?
No olhar de uma Mãe sentimos o primeiro perdão, a aceitação dos nossos erros, a repreensão doce das nossas travessuras, a mão amiga nas horas amargas, o ombro amigo nos dias tristes. No colo de nossas Mães aprendemos histórias de vida, encontramos Nela o melhor que há na vida.
Seremos nós bons filhos de Angola? Estamos nós a ser bons filhos de África?
Há quem troque valores e princípios por aventureirismo que alimenta o ego, são uma mentira que se arroga dona da verdade, são nefelibatas e néscios que se auto intitulam superiores, são um côro ocasional com partitura oportunista em busca de Poder.
ACJ capturou a UNITA e minou os seus seguidores do Partido e os patifes foragidos a contas com a justiça, recusam em uníssono o diálogo, assumem-se um gueto à parte, subvertem tudo quanto não lhes seja favorável, e se atentarmos com minúcia a postura dos papagaios da gaiola do Sovismo e dos Urubus ativistas, todos associados, não nos podemos descuidar porque têm o exemplo do Sudão, da Etiópia, e do Norte de Moçambique, ou mesmo o terrorismo da RDC.
Pode parecer despropositado esta analogia, mas há quem dentro da UNITA aplauda para que o Governo esteja atento, ACJ é hoje o inimigo público rodeado de cúmplices para quem a Mãe Angola está abaixo das suas pretensões pessoais.