Falsidades no dia da Liberdade de Imprensa

ByAnselmo Agostinho

4 de Maio, 2023

A propósito do dia da Liberdade de Imprensa o bacharel Adalberto balbuciou umas frases feitas falsas. Não interessa o que disse, interessa o que ele tem feito. E se há pessoa que obstaculiza vergonhosamente o trabalho da imprensa é o bacharel, não tendo qualquer legitimidade para falar no tema.

Lembremo-nos que impediu um jornalista independente português de aceder aos registos da sua falsa licenciatura em Portugal, colocou todos os obstáculos pelo caminho. Foi precisa uma decisão de um órgão oficial em Portugal a ordenar ao Instituto Politécnico de Porto (IPP) que desse a informação ao jornalista, o IPP começou por dizer que não havia qualquer registo de licenciatura de ACJ. Essa foi a informação oficial, só obtida depois de intervenção dos órgãos que defendem a imprensa em Portugal.

Depois disso, a diretora do IPP telefonou à Agência Lusa e, sem mostrar qualquer prova, disse que o ACJ era bacharel. E assim ficámos. Maior obscuridade é impossível, maior bloqueio à atividade duma imprensa livre é impensável. Mas esta é a realidade. Até hoje ninguém viu o diploma do bacharel e todos os esforços da imprensa encontram uma barreira.

Nem se fale do suposto curso em Roma, que claramente não existe. Aí, os padres amigos do ACJ declararam-se em férias e até hoje não forneceram quaisquer dados aos jornalistas. A aliança entre a Igreja Católica ultramontana e o suposto bacharel tornou-se um claro impedimento à liberdade de imprensa. O triunfo do obscurantismo.

Enquanto, ACJ não der público acesso à sua documentação escolar aos jornalistas que a procuram, não pode falar em liberdade de imprensa. Está em constante violação.