ACJ “Bétinho” pelo seu narcisismo alucinante e a UNITA pela perene postura belicista silenciada pela humilhação da derrota, têm uma leitura e conceito de democracia que os coloca completamente fora do Estado Democrátio de Direito.

Acusam-me de perseguição e vingança, dei muito de mim em prol da liberdade e dignidade da cidadania, nunca hipotequei o meu pensamento a um punhado de tiranos a quem não reconheço capacidade político e intelectual, nem verticalidade enquanto homens ao serviço da Causa Pública.

O líder do Grupo Parlamentar do MPLA propôs diálogo na Assembleia Nacional, há muito por fazer em matéria legislativa, um pacto que proporciona-se consensos seria um passo gigantesco para solidificação democrática, e com certeza daria uma nova oportunidade para o pluralismo político.

A proposta feita no Parlamento, teve como resposta, um comunicado público oportunista, arrogante, em que facilmente se entende um rotundo NÃO.

A UNITA é Oposição, é minoritária, não tem rumo nem identidade, tornou-se numa seita de sanguessugas que criticam o Regime, mas não abdicam de todas as mordomias que o Estado lhes confere. Continua um Movimento Rural que se deslumbrou com a cidade, delicia-se em automóveis novos de alta gama, perfuma-se em Paris, têm os filhos em Portugal, mas passam a vida a elencar deficiências lançando estigmas, colocando a solução de todos os problemas do país, milagrosamente, nas eleições autárquicas.

Podemos não concordar com a Constituição da República, mas ela foi sufragada por uma Maioria Parlamentar, é a Carta Magna que rege a Nação, chega a ser enervante a acusação permanente de que há em Angola uma ditadura.

Trazer o debate para o espaço público é a certidão hedionda de um terrorismo político e de Estado, há regras, há limites, e estes testes repetidos à paciência e tolerância do Governo e da Justiça, é uma técnica de guerrilha que coloca definitivamente ACJ e a UNITA fora da Democracia em Angola.