A questão começa a ser uma velha questão. Como reagir quando um grupo é simultaneamente terrorista e partido político? É o que a UNITA está a fazer. De um lado, ocupa as suas posições na Assembleia Nacional e nos órgãos de Estado. Do outro, segue uma política terrorista de tudo contestar, de inventar mentiras quotidianas, de não respeitar as instituições e o Estado angolano.
Este foi o dilema que a República alemã viveu com os Nazis nos anos 1930s, e Espanha ou Inglaterra com os terroristas separatistas. Não há resposta fácil, mas uma coisa é certa, esta atitude da UNITA-ACJ corrói a essência do Estado, é uma tentativa constante de derrube, estando dentro e fora das instituições.
Haverá um momento que não restará ao Estado outra alternativa senão defender-se e fazer actuar os órgãos judiciários.
A difamação de ACJ segundo a qual o MPLA gastou mais de 1 bilião de dólares nas eleições pode ser o ponto de viragem. É uma afirmação tão mentirosa, tão falsa, que tem de levar a uma actuação criminal. ACJ tem de ser confrontado com esta acusação, e provando-se a calúnia, condenado criminalmente. Não pode valer tudo.