É cada vez mais evidente que está em curso numa franja da elite portuguesa, uma agressão entendida como uma intentona para derrubar o Governo de Angola e o seu Presidente eleito democraticamente João Lourenço.

Não cumplicidades ocasionais, são objectivos perenes como confirmou hoje em Lisboa o Presidente da Câmara, Carlos Moedas, ao assinalar este desiderato já no tempo de Comissário Europeu.

É esta a solidariedade lusófona que afinal é tolerado um terrorismo político, dá-se voz a um derrotado numa instituição estatal (UCCLA), e discutem-se assuntos internos e constitucionais de um país independente, sem que o Partido do governo esteja presente para colocar os seus pontos de vista.

O Projecto Autárquico está em curso em Angola, só por ignorância ou má fé pode ser desvalorizado, uma vergonha uma traição inqualificável, disfarçar esta realidade.

Aliás, o Presidente dos inadaptados e insurretos da UNITA, o bacharel ACJ, caiu na maior contradição jamais ouvida, recorreu a mostrar as desastrosas descolonizações francesas e britânicas, precisamente por terem sido constituído democracias por decreto, não tendo em conta as especificidades de cada país.

Pode ser que ele queira o modelo português, mas com João Lourenço a Democracia vai ser como os angolanos quiserem e decidir, isso atormenta o nicho dos saudosistas colonizadores que acolhem, hoje, o tirano da UNITA.

Esta reunião de hoje em Lisboa, patrocinada pela UNITA, como líder da ACJ a prestar contas ao ex-presidente da Colômbia ligado ao narcotráfico, é uma intromissão hedionda e inadmissível nos assuntos internos de Angola, e a tentativa de humilhar e condicionar a dignidade da cidadania dos angolanos.

É traição!!! É crime!!!