CARTA ABERTA AO PR DE PORTUGAL

ByKuma

16 de Fevereiro, 2023

Excelentíssimo Senhor

Presidente da República de Portugal

Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa

Palácio Nacional de Belém

Lisboa

Excelência

Principio por apresentar os meus melhores e mais respeitosos cumprimentos.

Eu, Kuma Gomes, Cartão de Cidadão 7194140, na qualidade de Coordenador da Associação 4 de Dezembro, de inspiração democrata cristã, sirvo-me do presente acto para solicitar-Lhe o escrutínio público de uma informação chegada ao jornal digital em que colaboro “Tribuna de Angola”, sobre uma reunião bizarra, numa data estranha, e com patrocínios duvidosos, mas também com custos para o erário público.

A IDC do senhor Víktor Órban realizará no próximo dia 24 em Lisboa, com o patrocínio do senhor engenheiro Carlos Moedas e, estranhamente, colaboração da Fundação Gulbenkian, uma reunião em que tem na sua agenda matéria inadmissível contra o Estado de Angola e o seu Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, dando visibilidade a uma clandestinidade desafiadora de estabilidade levada a cabo pelo líder da UNITA, bacharel Adalberto Costa Júnior, financiado pelo grupo dos corruptos foragidos da justiça e que, estranhamente, têm encontrado abrigo em Portugal, como Vsª.Exª tão bem sabe.

Estarão ainda presentes na dita reunião, além do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Sissoco Embaló da Guiné-Bissau e Patrick Trovoada de São Tomé e demais vários líderes africanos, Eddie Komboigo do Burkina Faso, Hajo Rakotondrainibe do Madagáscar e também representantes da RENAMO. Estará também presente o ex-presidente da Colômbia que tem feito da Guiné Bissau um entreposto do narcotráfico.

Haverá mesmo uma recepção na Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.

O presidente da Associação dos Empresários portugueses em Angola, A. Coutinho, entende mesmo estranha e inoportuna a estranha reunião, sobretudo em Lisboa, com tantos inconvenientes à volta da mesa, declarados inimigos da Lusofonia.

Crente de que VsªExª tomará as necessárias providências para que, uma vez mais, não haja mal entendidos que firam a dignidade dos portugueses.

Muito respeitosamente.

Kuma Gomes