Se dúvidas houvesse sobre a fragilidade intelectual e a vulnerabilidade e cumplicidade na grande falha da Justiça desde 2019, o PGR, Hélder Pitta Grós, deixou-se apanhar na teia tecida pelos abutres e reitores da maledicência que teimam em denegrir o Estado.
Antes de pormenorizar a encenação da despedida, convém esclarecer que ele não havia ainda sido empossado para novo mandato, aguardava substituição, e encabeçou um rol de contradições que tinham como condão a sua continuidade, mas mais uma vez o Presidente da República, bode expiatório dos incapazes e inadaptados, afinal não permitiu a farsa.
Ao querer induzir a opinião pública que foi demitido por cumprimento de uma ordem presidencial na nomeação do seu número dois, quis endossar a João Lourenço o ónus da questão anunciando covardemente, ter sido uma indicação presidencial. Ora as artimanhas do senhor PGR que tudo fez para continuar no cargo por exigência de Isabel dos Santos, Manuel Vicente, Dino, Kopelipa, e pressão da UNITA/FPU e ACJ, concertado nas jantaradas de Lisboa, sem vergonha e numa vacuidade de néscio e nefelibata, desatou como nubívago a indicar-se a ele mesmo para o cargo, arrastando-se num lodaçal pestilento bloqueador da acção da Justiça.
A inércia e trapalhadas do Ministério Público no combate à corrupção e às agressões constantes da Oposição, sobretudo da UNITA/FPU e de ACJ e seguidores, criou um antro de impunidade que além de inoperacional desclassifica a justiça angolana no contexto internacional, Temos uma montanha de Processos inacabados bloqueadores do desenvolvimento do país, e temos um grupo de criminosos a passear-se pelos luxos do mundo.
Saia, mas saia depressa…!!!