Já não é novo mas é fatal, quem semeia ventos, colhe tempestades.
Arreigada a um conservadorismo rural, alinhada por costumes ancestrais, e tendo desde a sua formação o MPLA como primeiro e principal alvo a abater, a UNITA tornou-se na sua terceira geração uma oligarquia déspota familiar. Exclui-se, tornou-se inapta, viciou-se e ficou presa a um primitivismo atávico, sem obediência à justiça e às elementares regras da democracia.
Sentiu-se ameaçada e residual perante a dinâmica de João Lourenço, faltou-lhes a subsidiodependência de José Eduardo dos Santos, e a seita corrupta tomou-a de assalto travestida de FPU, porque havia evidências que sem essa parceria a UNITA chegaria ao fim, como ao fim teria chegado não fora os racistas da África da Sul, o capitalismo selvagem americano e os saudosistas escravagistas de Lisboa.

Mas tudo tem um fim, e a relação começou a definhar, ACJ ficou sem delegações no estrangeiro, correu a Lisboa onde ele mesmo assumiu a representação em Portugal, tem um amigo em Londres, e todo resto dissipou-se na descrença e no cansaço de tanta mentira e golpadas.

O facto da UNITA/FPU de ACJ ligar-se a Víktor Órban da Hungria, mereceu-lhe um ostracismo atroz na Europa, e alguns Serviços de Inteligência e a Europol, deram conta de o Galo Negro viabilizar muitos angolanos a virem para a Europa, solicitando asilo político para posterior aproveitamento político contra a democracia angolana.

Não há passo de ACJ na sua agenda externa que não assente numa forma de terrorismo, navega por subterrâneos suspeitos, e é uma lança permanentemente apontada a Angola, ao Presidente da República, e às Instituições do Estado Democrático de Direito.