Luta de Libertação, Guerra Civil, Reconciliação Nacional, Estado de Direito, sangue, lágrimas, perdão, Justiça.
Angola entrou em 2023 tomada por vícios remanescentes de todas as fases trágicas da sua história, os inadaptados, os tiranos, os apátridas, os anarquistas, e os que de uma forma ou outra se associaram na captura do país para benefício próprio e familiar.
Angola é cada vez mais apetecível ao capitalismo selvagem especulativo, e há quem seja vulnerável ao dinheiro, é a escola que vem de longe, até a traição tem um preço, e no conceito da convivência democrática não há adversários, há apenas inimigos para quem a violência é a única forma de diálogo.
Os acontecimentos recentes no Brasil, que aqui alertamos, são apenas o começo de uma operação que se vai multiplicar, interna e externamente, ACJ e Isabel dos Santos estão em sintonia e não faltam oportunistas que se julgam impunes.
Nem sequer é preciso muita investigação, a Justiça tem factos comprovados que dariam para ter agido a tempo de não permitir extremismos, é escandalosa a omissão. A PGR não só deve deduzir acusações para os Tribunais, mas, também, dar bases de ação diplomática junto de países que são antros de sabotagem contra a República de Angola.
A inveja e compromissos pessoais, interesses e jogos clandestinos, fazem da CPLP um ninho de camaleões, são demasiadas contradições, há posições que têm de ser claras e públicas, nada de ambiguidades nem tibiezas.
O espectro partidário em Angola necessita de profunda transformação, talvez até estejamos perante o desafio da criação de uma Nova República, João Lourenço pode ser o homem para protagonizá-la como De Gaulle fez em França em 1968.