A pressão externa foi imediata, os abutres famintos em bando obedeceram, em poucas horas Mihaela Webba foi acusada, julgada e condenada ao silêncio, assumiu a derrota da UNITA/FPU pública e planetariamente, e a seita liderada por ACJ/Chivukuvuku entrou em polvorosa, foi um golpe na mendicância da sobrevivência.
Mas a fragmentação já não consegue ocultar-se, aos grupos financiadores que exigem medidas drásticas, juntaram protagonistas internos, e ao padrinho da oligarquia déspota familiar, Lukamba Gato, coadjuvado pelo arruaceiro belicista Kamalata Numa, juntaram outros agrupados em torno de Nélito Ékuikui. que com a vitória em Luanda quer apear ACJ.
Face às circunstâncias e previsíveis consequências, ficamos ontem a saber que o mesmo solicitador sedeado no Porto, que representou Adalberto Costa Júnior na sua renúncia da nacionalidade portuguesa, recebeu ordens para tentar anular o referido pedido, ou com base em direitos adquiridos nos critérios de exigência, requerer de novo a nacionalidade e passaporte português.
Em causa também estarão os apartamentos sinalizados em Lisboa, por Ékuikui, Liberty e Sapiñala, que tiveram como intermediário ACJ e Tchizé dos Santos, e que face aos resultados eleitorais, parecem estar comprometidos, mesmo porque Tchizé dos Santos incompatibilizou-se com ACJ.
Também Isabel dos Santos, a partir do Dubai, e Jardo Muekália a partir dos Estados Unidos, além de financiarem a campanha da UNITA/FPU, fizeram empréstimos pessoais a ACJ, bem como a Mussad Fonseca do Panamá, lobista dos independentistas de Cabinda.
A reclamação dos resultados afixados pela CNE é um álibi para minimizar os danos causados pela derrota, é também o ensaio para auscultar a capacidade de mobilização para a rua, mas à excepção de alguns jovens irreverentes sem idade sequer para votar, a resposta tem sido residual, o Corpo Diplomático já reportou aos seus governos, os Observadores já transmitiram a lisura democrática e cívica, e o mundo respirou de alívio com o triunfo da continuidade, infelizmente faltam os sonhadores e inadaptados converterem-se à Liberdade, Democracia, e aos valores e princípios de Angola rumo ao futuro carregada de esperança.