Picaretas bem falantes, popularuchos, retórica nacionalista vulgar e oportunista, moralistas de algibeira, assim se engrossa a seita dos alienados ao envelope. Vendem a alma e o país, dizem-se ligados às raízes e cultura, vivem de privilégios, mas correm de imediato a quem lhes acena com contrapartidas que lhes permitem viver como parasitas apátridas.
Já falta pouco, o desfile não tarda, pensadores, músicos, livreiros, pseudo intelectuais, lambe cus, uma pequena tribo onde o dinheiro do terrorismo da UNITA e o braço criminoso de ACJ “Bétinho” possa chegar. Já temos nomes concretos, mas não queremos estragar a festa, do lodaçal vão emergir os parasitas e seus cúmplices, dentro e fora do país.
Abel “Totozinho” Chivukuvuku já dá entrevistas como vice-presidente de Angola.
Lukamba “Miau” Gato já se apresenta na África do Sul, como presidente da Assembleia Nacional de Angola.
Marcolino “Idiota” Moco já informou ex-companheiros da CPLP que será embaixador de Angola em Lisboa.
Francisco “Fugitivo” Viana apresenta-se como futuro líder da Sonangol.
Jardo “CIA” Muekália já distribui cartões de visita como futuro embaixador em Washington.
ACJ “Bétinho” prepara-se para viajar a Roma para preparar os moldes dos referendos, sobretudo Cabinda, dando protagonismo à Igreja Católica.
José “Marimbondo” Maria prepara uma miscelânea de ressabiados e curiosos da UNITA para voltar à Inteligência como inquisidor.
Enquanto isto, com música a condizer, revolucionária apelativa, vai-se costurando minuciosamente a convulsão de rua, é um processo inevitável, sem recuo, as eleições seriam uma catástrofe para o Galo Negro, restariam apenas cacos e escombros, tal é a fragmentação. Lukamba “Miau” Gato, em desespero já ameaçou abandonar a feitura da Lista, mas familiarmente Abel “Totozinho” Chivukuvuku conseguiu, mesmo à revelia de ACJ “Bétinho” que não largasse o processo.
De Cabinda ressaltou o desprezo e repulsa dos familiares de Raúl Danda para com ACJ “Bétinho” e a UNITA, o esplendor da demagogia esbarrou com a realidade que os abutres kwatchas tentam esconder, a desgraça já só não é vista por quem não quer ver.
Mas, politicamente, ressalta aos olhos de quem veem em Angola uma referência regional, a ligeireza com que afronta e se ignora a Constituição da República, sem que os Poderes instituídos reajam e punam os prevaricadores.
Começa a ser uma vergonha nacional que urge colocar fim. Doa a quem doer!!!