Diz-nos a história que as convulsões sociais emergem da indiferença com que deixamos passar no palco os tiranos e seus acólitos, são uma trupe de rejeitados e ressabiados néscios e nefelibatas, que vão conscientemente lançando sementes de um veneno mortal, que temperado com ilusão e loucura, arrasta jovens desprevenidos que alienados a promessas vãs, podem engrossar o rolo compressor descontrolado.
ACJ “Bétinho” é a vedeta da encenação da trama, já não esconde, já não disfarça, vai lançando o medo e colhendo impunidade, Marcolino Moco deu o rosto à trupe mercenária dependente dos mesmos mandantes, e a plateia está cheia de atores pagos para a agitação e apoteose do tirano.
Nas suas recentes viagens ao estrangeiro, a picareta falante ACJ “Bétinho”, em luxuosas recepções com opíparas refeições e haréns com odaliscas e tudo, fez convites para a fotografia dos apoiantes de Viana, mas a ausência de peso político e a contenção dos especuladores na sensível e perigosa cena internacional, levaram a um somatório de recusas, assim o Pensar Angola fica-se pelo consumo doméstico.
A veemência com que se ataca a Constituição da República, pode ser interpretada como na remota possibilidade de acesso ao Poder, fatalmente seríamos confrontados com um Estado de Emergência e suspensão de todos os Direitos Políticos, basta atentarmos aos fundamentalismos constantes do enredo do Pensar Angola, a começar pela benção ecuménica como exclusividade religiosa, que a história nos habituou a ver associadas ao colonialismo, esclavagismo, e ultimamente, de forma obscura, ao racismo e separatismo.
A história recente ainda não está contada nem escrita, infelizmente agruras do passado fazem com que quem a não viveu desconheça, os atores desta fraude já foram todos protagonistas no Estado e na Sociedade, são elos muito fortes de ligação a um passado desastroso que João Lourenço herdou, viveram tempos sabáticos como marimbondos em sumptuosos restaurante de Lisboa, são ícones olhados de soslaio tidos como parte repugnantes do novo riquismo angolano, esta falsa humildade que obscurece o oportunismo “adalberista”, é o estigma nauseabundo que emerge das feridas que eles mesmos causaram em Angola.
A “teia de Penélope” está a ser tecida, de dia faz-se política, à noite ensaia-se o terrorismo, o mundo não está fácil em lado algum, desperdiçar um esforço de Estado na Ordem Pública, leva a que a sociedade possa ler inação do Governo. Cabe à Justiça decepar o mal pela raiz, não há parto sem dor mas a vida é a renovação prodigiosa da Humanidade.
Salvemos Angola…!!!