José Eduardo dos Santos encontrou na Paz podre o caminho da corrupção, do saque e da dependência do endividamento que arrastou o país para o caos, pior, integrou-o nas estatísticas internacionais das coisas más que aniquilam a credibilidade de qualquer Estado.
Marcolino Moco teve, como governador da província do huambo, primeiro-ministro e outros cargos públicos, tempo e espaço para pensar, mas não, ajudou a institucionalizar a corrupção, não ergueu nem um tijolo na sua terra natal, e agora caquético quer, por oportunismo e vingança, Pensar Angola. É mais uma face da tragédia.
A UNITA teve espaço e tempo para se regenerar, tornar-se numa força democrática, mas foi assaltada por uma oligarquia familiar belicista, que se silenciou nas benesses que os enriqueceram, forma que Zédu teve para os manter indigentes e deslumbrados, que se perderam no tempo. A UNITA de ACJ “Bétinho” é um somatório de repetição de erros que a tornam um perigo para a democracia, surgem conjunturalmente em momentos cruciais impulsionados por forças especulativas e subversivas interessadas em Angola, fazem do Partido um negócio para interesses pessoais, e uma agência de emprego para a família que se perpetua nos acessos às regalias que os tornam, também, nos marimbondos do Sistema.
João Lourenço reverteu a tendência, operou uma notável recuperação económica, deu espaço à Justiça para cumprir a vigilância democrática, enfrentou admiravelmente a Pandemia do COVID, e está numa fase de recuperação única de infraestruturas de suporte ao desenvolvimento sustentável. Já não é por acaso, é estrutural, ganhou credibilidade e reconhecimento internacionais, devolveu a seriedade ao Estado Angolano, inseriu Angola no mapa dos países com que globalmente se pode contar.
A União Europeia está com os olhos em Angola, projetam-se investimentos em toda linha, desde a exploração dos recursos à transformação com mais valias, Não por acaso recebeu a visita do ministro dos negócios estrangeiros de Portugal, e vai receber esta quarta-feira a visita do primeiro-ministro italiano Mário Draghi, estando na forja já a visita de um governante alemão.
Enquanto isso, a Oposição liderada por ACJ “Bétinho” andam pelo Brasil em contactos com o narcotráfico, a exemplo da Guiné-Bissau, a fazer política de terra queimada, tentando chantagear empresas como a Odebrecht e a Camargo Correia, onde a arrogância saiu com o rabo entre as pernas.
O pânico instalou-se no SOVISMO e tirou o sono aos clandestinos, numa sondagem feita a pedido dos oligarcas kwatchas, no Huambo e Bié, tiveram como resultado uma derrota ainda mais contundente do que 2017, o que se traduz na possibilidade da UNITA nem sequer eleger o número de deputados do atual Parlamento, ainda que com elementos de outros Partidos e Independentes.
Eles sabem disto, por isso se preparam para trilhar caminhos ínvios alternativos às Urnas, isto obriga desde já a muita vigilância.