Ecoam ruídos ensurdecedores em cadeia concertada, com os idiotas úteis alienados e os patetas mandantes, em clara mensagem minuciosamente elaborada, para ataques ferozes para se defenderem. De repente irromperam nas redes sociais os caciques dependentes do capital intermediado por ACJ “Bétinho”, para matar a indigência, em ataques contra João Lourenço, parecendo os mabecos, uma matilha raivosa nauseabunda.
Os insignificantes soldados do insulto, terroristas deslocados da Lei, falam de Arquivos do KGB como se fosse a taberna do bairro, agridem a magistratura e cobrem o focinho no esterco que expele das suas dentaduras. Se o Presidente da República é licenciado ou não, nada exige que seja, mas é inegável que escalou cargos civis e militares de envergadura, não é um qualquer menino de fraldas que pode colocar em causa a integridade, dignidade e honorabilidade de João Lourenço, muito menos a magistratura Presidência da República, que tem sido bastante condescendente perante desafios e obstáculos que essa gentalha subversiva tem colocado.
Mas este ruído tem um fundamento oculto, é um ataque de dirigentes da Oposição que olham-se ao espelho e com a campanha eleitoral à porta, temem o ridículo que andaram a semear com telhados de vidro, ACJ “Bétinho” não tem nenhuma licenciatura em engenharia terminada no Porto, muito menos está inscrito em nenhuma Ordem de Engenheiros, e na UNITA foi-lhe outorgado administrativamente o posto de Brigadeiro, conseguido como negociador de diamantes de Angola no Vaticano.
A eminência parda do Galo Negro, Lukamba “Miau” Gato, é general de luxos parisienses, até os filhos nasceram em Paris, de militar recebeu apenas Ordem Unida na Mocidade Portuguesa em Nova Lisboa – Huambo, onde era um privilegiado.
Isaías Samakuva tem o 5º ano, nunca frequentou engenharia. Tchindande e Chilingutila, Epalanga e Gueve, Liaúca e Solunga, Sachiambo e Chindondo, foram furriéis das Forças Armadas Portuguesas, formados na EAMA – Escola de Aplicação Militar de Angola, onde se formavam oficiais e sargentos milicianos no tempo colonial. Foram eles que deram corpo em 1975, no Kuanza, às FALA – Forças Armadas de Libertação de Angola, braço armado da UNITA. Chiwale e N’Zau Puna não tinham habilitações, e os mais capazes dos quadros erem os malogrados Jorge Sangumba, Tito Chingunji, Wilson dos Santos e Jorge Valentim, assassinados pelas intrigas de alguns incumbentes de agora.
ACJ “Bétinho” tinha 12 anos quando da Independência, estava no Seminário do Quipeio em Ékunha, inscreveu-se por obrigação, pela situação geográfica, na UNITA em 1975 em Quinjenge. No começo do conflito foi para Benguela onde militou nos pioneiros do MPLA, ainda hoje tem colegas desse tempo, até que fugiu para Portugal em 1978.
Ele sabe melhor que ninguém, que agora na liderança da UNITA, os telhados de vidro vão desabar, vai ser escrutinado até à medula, as habilitações, os negócios de diamantes, as compras de casas, a bigamia, as dependências, as relações com Isabel dos Santos, os compromissos com Marcolino Moco, etc. etc.
A UNITA não está apenas fragmentada, tornou-se um amontoado de ódios que se confrontam, está minada por jogos de poder, sobrevive com promessas que caducam na derrota, a hipótese de uma vitória contaminaria o país e os especuladores lambuzar-se-iam em terreno fértil.