Neste momento, há um abismo entre aquilo que se publica sobre a economia angolana e a realidade que se está a desenhar. Parece que os economistas e os agitadores se tornaram numa única espécie especializada no medo e na mentira. O que vemos são análises catastróficas, projecções diabólicas e um infindável rosário de cenários negativos para a economia angolana.
A realidade é diferente. Depois de anos muito difíceis, a economia começa a acordar e a ter alento. Os benefícios demorarão a chegar às pessoas, mas chegarão. Um já está, que é o aumento do salário mínimo. Esta não é uma medida eleitoralista, é uma medida de indução do crescimento do consumo interno através da poupança obtida pela austeridade. Resulta da boa gestão da economia.
É isso que os especialistas em agitação não percebem. Houve um remédio e agora começam os frutos da cura.
Se ainda restavam dúvidas sobre o esforço que o executivo angolano tem desenvolvido, estas dissiparam-se quando o seu Director do FMI, Abebe Selassie, afirmou este fim de semana que a previsão de crescimento económico para Angola este ano foi revista em alta, de 2,4 % para 3 %.
De acordo com o FMI, Angola poderá crescer este ano 3 % e aproximadamente 4 % a médio prazo seguindo um direcionamento tendencial no qual o país procura escapar de um período assaz árduo.
“Finalmente estamos a ver uma expansão económica, é muito, muito importante e encorajador, porque é um reflexo das medidas que o governo tomou para reformar o país e controlar os desequilíbrios macroeconómicos”, afirmou Selassie.
Esta é a verdade. Ao contrário das “bocas” dos economistas ignorantes, o executivo desempenhou muito bem o seu papel, e está a receber amplos elogios do FMI. É preciso sublinhar isto.