ACJ – O Turista

ByKuma

26 de Julho, 2021

Parasita intelectual, ignóbil enquanto político, exibicionista na postura, alienado na dependência obscura de uma clandestinidade assumida, Adalberto Costa Júnior é o protótipo do homem público alienado a fragilidade consumista que compromete qualquer com responsabilidade colectiva, é uma mentira ambulante, bem falante, que pode arrastar multidões para o abismo.

A propaganda ridiculariza quem nele acredita, a sua megalomania leva na correnteza os seus cúmplices, é o Galo Negro transformado no Triunfo dos Porcos de George Orwell (1945), disso mesmo deu conta Rafael Savimbi na recente viagem à Alemanha onde foi recebido no vão de escada pelo recepcionista de um grupo empresarial, como consequência regressou imediatamente a Luanda. Mas como abundam fundos provenientes da dependência disfarçada, o turista ACJ foi a Roma almoçar com um Frei amigo nos anexos do Vaticano, e voltou ao oásis de Lisboa onde como bom português matou saudades do bacalhau no Sete Mares regado com alvarinho, e reuniu com ex-colegas estudantes e juventude dos Partidos Políticos Portugueses. Esta fuga propositada de Angola na ocasião da Cimeira da CPLP é o cálculo do nubivago general Lukamba Gato, expoente máximo do racismo e tribalismo anti-lusófono que caracteriza a UNITA dependente dos “marimbondos Kwatchas” que venderam a PAZ a troco de mordomias e do deslumbramento da capital, que deu, então, pedestal e auréola de estadista a José Eduardo dos Santos. 

Hoje os que humilharam a UNITA com a rendição uniram-se com os da dita Renovada, são a simbiose dos traidores de Jonas Malheiro Savimbi, hipotecaram a dignidade de guerrilheiros heróicos, e dissiparam a honorabilidade de quem acreditou no Projecto de Muangai. Esta traição que a história contemplará tem rostos bem identificados, e legitimam a possibilidade do MPLA ou mesmo João Lourenço possa ressurgir com uma Nova Renovada, por exemplo, liderada por Samakuva ou até um jovem que desponte livre dos compromissos que estão a cercear a UNITA e a sua capacidade de liderar uma Angola independente.

Isto gera segurança a José Eduardo dos Santos na aposta e financiamento do Galo Negro, conhece-lhes as dependências e sabe de outas congéneres, como a IURD, Igreja Unversal do Reino de Deus do bispo Macedo, que também avançou com fundos em Lisboa na condição de ver ressarcido da sua mina de ouro angolana em caso de Poder da UNITA.

Não são acasos nem coincidências, são decisões delineadas na Vila Alice onde pontificam os camuflados suportes de ACJ, Lukamba Gato, Marcial Dachala e Eugénio Manuvakola, o tridente que comanda os concêntricos da servidão, na corda bamba com telhados de vidro está Abel Chivukuvuko. 

Abandonados continuam a viúvas e órfãos da Jamba, os que lutaram verdadeiramente, os que em vez de terem casas luxuosas em Joanesburgo, Las Vegas e Lisboa, sentem o abandono literal e os ostracismos de quem se acomodou em Luanda no ninho dos “marimbondos”.

A Europa quer investir em Angola, a Alemanha em particular anunciou através da sua embaixadora investimentos, a Siemens vai apostar no Metro de Luanda, e JLO vai à Turquia em busca de estreitar relações com um dos países que mais investe naquilo que interessa a Angola, indústria transformadora.

São todavia perigosos os delírios de ACJ, o apoio ao separatismo da Lunda e Cabinda, a linguagem dúbia entre a discussão eleitoral e o assalto ao Poder através de rebelião popular, e o sistemático antagonismo às acções do Governo, são sintomas preocupantes de quem não tem nada a perder, entre as certezas do vacum da UNITA sobressai o eco do vazio de proposta de um Programa de governo que vá para além da crítica barata.

Não há exigências de aptidões ou diplomas para lideranças políticas e partidárias, de repente a UNITA passou a ser um aglomerado de doutores, engenheiros e generais, não seria grave se fosse verdade, mas é aí que começa a grande mentira e a verborreia dos analfabetos funcionais, falta humildade que caracteriza os sábios, afinal o alfabeto foi inventado por um analfabeto.

Haja decoro…!!!