Todo cidadão, seja em que circunstâncias for, na hora da morte de ser referenciada a sua dignidade humana, porém, é ir longe demais quando de inimigos vivos, passam ao sabor das conveniências, a idolatrados mortos. Foi assim com José Eduardo “Zédu” dos Santos, é assim, agora, com Fernando da Piedade Dias “Nandô” dos Santos.
O Rei do Bailundo e dono da UNITA, Lukamba “Miau” Gato, reuniu a família, traçou objetivos, e sob o comando do líder dependente bacharel tirano psicopata, mais que intrujão, ACJ” Betinho”, começaram a desfilar insinuações sobre a morte de “Nandô”, e amplificaram-se e multiplicaram-se acusações criminosas dos terroristas habituais, nas redes sociais digitais.
As narrativas fabricadas nas salas natalícias da Bolha subversiva, sobrepõem-se na densidade hermética alienada pela vulnerabilidade dependente, ao cientificamente comprovado, e com elas tentam disseminar o veneno da discórdia e da anarquia. O futuro desta gentalha residual é o regresso ao passado, sempre assente na insinuação e intriga, e nesta base alimentam a base dos insultos repetidos ao Senhor Presidente da República.
Há no entanto, quem após o XIV Congresso do Galo Negro, constate de forma inequívoca, que o Galo já não voa, tem as asas cansadas, já não cacareja, e tem invariavelmente a capoeira cheia de familiares. Não só jovens, também menos jovens, alguns até insuspeitos, estão descrentes e procuram, publicamente, outros caminhos virados para uma Angola com futuro, desejosos de serem protagonistas da mudança capaz de responder aos desafios do desenvolvimento, em todas as suas vertentes.
Por muito que pela via habitual clandestina, a UNITA se concerte com Dino Matrosse ou Bornito de Sousa, ou sigam os conselhos de Marcolino Moco, a possibilidade de Higino Carneiro chegar sequer ao Congresso do MPLA como candidato de facção, cairá pela base, será derrotada pela verdade, será sepultada pela razão.
Há uma elite pseudointelectual e política, que se julga com legitimidade de descartar inconveniências, a UNITA foi descartando Jonas Savimbi, descartou Isaías Samakuva, e os “kwatchas” e “marimbondos” arrogam-se ao direito de tentar julgar e descarta João Lourenço.
A meu ver, já não são apenas a UNITA e o MPLA a necessitar de uma higienização, terá de ser mais ampla, é Angola que clama por uma mudança de paradigma em busca da meritocracia e rejuvenescimento, acredito mesmo que terá de fazê-lo até 2027, temos de no espaço de democracia e liberdade, com Ordem e estabilidade, rasgar caminhos, erguer pontes, para que todos os que acreditam sejam operários de uma Nova República.
De Inimigos a Heróis

