Angola necessita face à dinâmica de desenvolvimento em curso, de uma classe política renovada, capaz de dialogar institucionalmente, com clareza e transparência em obediência a preceitos constitucionais e defesa do bem público, a sobrecarga governativa constantemente colocada em causa, deve ser partilhada por uma oposição livre, democrática, e sobretudo patriótica.
Por ironia de exigência estatutárias no tempo, temos antes do MPLA, o XIV Congresso da UNITA nos próximos dias, mas, infelizmente, são já dados sinais de um conservadorismo amarrado a vícios que desvirtuam a vontade espontânea dos militantes congressistas, e que nos transmitem a ideia de uma continuidade que navega nas franjas da clandestinidade e ilegalidade perante as obrigações constitucionais.Já são factuais as brigadas ao serviço da oligarquia déspota familiar liderada por Lukamba “Miau” Gato, dividida no voto coercivo a cargo de kamalata Numa, o voto alienado liderado por Marcial Dachala, Adriano Sapiñala, e as artimanhas administrativas e interpretativas estatutárias, a cargo de Mihaela Webba.
Tudo isto numa aposta da continuidade representada no ódio público do ícone deste complot, do bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”.A atual líder conflituoso, desafiador, e ao serviço de interesses que divergem entre si, mas que convergem no propósito de saquear Angola, dividi-la e isolá-la no contexto do seu atual posicionamento no contexto global, será aclamado como o mago milagreiro que protagonizará a tomada do Poder a qualquer custo.
Não tenhamos ilusões, dia 30,o bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, sob a batuta de Lukamba “Miau” Gato, num erro crasso que pode representar para o Galo Negro, o destino do tristemente famoso general romano.”A expressão “erro crasso” tem a sua origem na Batalha de Carras, em 53 a.C., onde o general romano Marco Licínio Crasso cometeu erros estratégicos que levaram à derrota catastrófica do seu exército e à sua própria morte.”
Face aos desafios atuais de modernidade, de transformação digital, energética, social, económica e busca e partilha de conhecimento de uma juventude que partilha o mundo, o futuro diz-nos que o presente não se compadece com o passado, a Refundação do Estado é uma exigência social de cidadania e resposta ao desenvolvimento económico trazendo à tona uma relação descomplexada e desburocratizada com o investimento estrangeiro.
Termino com uma dúvida que me aflige, e por Angola oxalá esteja enganado: Estará a UNITA preparada dia 1 de Dezembro de 2025, capaz de partilhar uma Revisão Constitucional, fazer um Pacto Nacional capaz de resolver a pressão demográfica ingovernável, e em liberdade e democracia, também por Angola e os angolanos impulsionar uma Nova República?

