Para lá do ruído

ByKuma

8 de Novembro, 2025

O barulho ensurdecedor confunde-se, o terrorismo e a cumplicidade abarçam-se na convenienência, os a avençados verborreiam o que as loquacidades dos mandantes, não importa a desgraça, para nada contam as agressões à cidadnia e aos Poderes instituídos.
Governar é prever os amanhãs, é muitas vezes optar pelo caminho mais comprido, mais imprevisível, mas sempre com o foco de atingir objectivos traçados, é erguer uma obra alicerçada nos desígnios de uma Nação. É fácil apontar o dedo, mas esquecem-se que que aponta o dedo aos outros fica com três apontados a ele mesmo.
O carnaval montado no desfile do XIV Congresso da UNITA, com o autocarro “maximbombo” do Galo Negro ornamentado de fantasia, tem como mordomo o “Tchinganji” Lukamba “Miau” Gato, com a alegoria do bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, e bateria ruidosa com Sapiñala, Ekuikui, Liberty, Navita, Webba, com música de Nelson Gangsta, letra de Marcolino Moco, corneteiro Raúl Diniz, e abre-alas Vítor Hugo Mundes. O palhaço é mesmo Gilmário Vemba.
Todos, todos eles, formam uma bolha de incitadores ao crime, refestelados nos seus sofás, com ar condicionado, uma galinha no Kimbo e um tintol reserva do Alentejo, com marimbondos convidados, mandam os jovens inocentes e aflitos para frente da fogueira, querem festejar o Cinquentenário da Independência com sangue, lançando os filhos alheios a desafiar a autoridade do Estado, e desestabilizar a Ordem Pública.
Não importa que haja aplausos em Lisboa ou no Dubai, o País real está em festa nacional, é tempo de construção e não de destruição, o mundo está atento, o Senhor Presidente da República continua a abrir portas, a desenvolver infraestruturas, a Europa acordou e aposta no investimento diversificado e deslocalizado, João Lourenço está a plantar em Angola um Pensamento Estrutural Africano, propaga-o ao mundo, e coloca o nosso País na vanguarda dessa conquista.
Já não há espaço para aventuras, a democracia não se compadece com quadros falsos de simulação desbotada ou matizada, é hora de verdade, é tempo de marcar diferenças olhos nos olhos, com credibilidade, com modelos viáveis que possam caminhar para lá da maledicência gratuita, os males insuperáveis estão diagnosticados, faz-se o possível galhardamente, mas temos de desafiar o impossível, Refundando o Estado, dotando do País com uma Nova Constituição, dar viabilidade e confiança a um Pacto de Regime, e livre e democraticamente, em liberdade, implantar uma Nova República.