Navita N’Golo, também Ékuva Estrêla, deputada e putativa candidata à liderança da UNITA, filha de Eugénio “Renovado” Manuvakola, veio a público, num dos seus delírios, afirmar o seguinte: “É preciso informar os jovens, que foi a UNITA, na sua vitória militar, que escorraçou os cubanos de Angola, e abriu o caminho para a Paz”.
É claro que na história de Angola haverá espaço para as verdades e mentiras, para os patriotas e traidores, e a realidade dos que sobreviveram e estiveram lá onde as carícias dos helicópteros e os beijinhos das AK 47 açoitavam, foi Angola quem venceu através das FAPLA, que derrotaram as forças do Apartheid, que levaram à humilhante rendição das FALA, tropas da UNITA.
Havia tropas cubanas em Angola? Havia sim senhor, abandonaram o território através de Acordos e negociações bilaterais, e politicamente, a UNITA foi salva pela misericórdia e estratégia de José Eduardo dos Santos, que os juntou na capital do País, deslumbrou-os com a urbanidade, avençou-os para se entregarem às mordomias, daí o silêncio cúmplice no saque, no enriquecimento ilícito, e o ruído e arruaça quando João Lourenço acabou com a farsa que enganava o Povo e explorava os cidadãos.
Já se esqueceram dos casamentos faraónicos cujas imagens nos envergonharam no mundo inteiro? Já ninguém se lembra dos aniversários com festejos sumptuosos, um verdadeiro insulto à pobreza em Angola? Esqueceram de artistas brasileiros que vinham a Luanda cantar só para a comunidade déspota, e chegavam ao Brasil e acenavam com “cachet” de 1 milhão de dólares e diamantes na carteira?
Estas são as verdades que têm de ser ditas exaustivamente aos jovens, as mentiras podem parecer um ganho irrealista, geram desconfiança, erguem fronteiras do diálogo, e assim chegamos à irreversibilidade da ruptura total com o passado.
Há que desmistificar a teia enganadora tecida pela oposição liderada pela UNITA do bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, capataz do sargento Lukamba “Miau” Gato, é notório o rosto desfigurado, cansado, do frete que está custar a liderança obediente à oligarquia déspota familiar, é preciso, é urgente, dizer aos cidadãos que a sobrevivência política da UNITA está a busca permanente de um inimigo, são eles que estão a explorar os confrontos, saques, mortos e feridos das arruaças, hipocritamente rotuladas dos taxistas, mas no SOVISMO reina o pânico, a resposta popular é de indiferença política, a esmagadora maioria silenciosa voltou ao trabalho, regressou à normalidade, revelando uma UNITA cada vez mais só, receosa que a sua cada vez mais real insignificância, seja sepultada com a implementação da Nova República.