Refundar não é Remendar

ByKuma

21 de Julho, 2025

A situação política, económica e social em Angola atingiu o limite da sua caducidade, e não é só a herança conflituosa visível nas cicatrizes da Luta de Libertação Nacional. Há políticos na ribalta nos Partidos/Movimentos, que persistem na postura conflituosa que os alimenta, é a sua identidade e nunca de adaptaram às exigências da Democracia, não conhecem os limites dos cidadãos face às regras instituídas, e o pior de tudo, tornaram-se num estorvo à renovação geracional.

A palavra chave Refundação, há muito aqui lançada pelo nosso diretor Anselmo Agostinho, engloba toda a necessidade de ruptura para que se abra caminho a um recomeço que sustente uma Nova República.

Angola tem conquistas que satisfazem exigências dos tempos modernos, as mulheres já ocupam na sociedade lugares de relevo em todos os quadrantes, as Forças Armadas e a Polícia Nacional, bem como os Serviços de Inteligência, têm sido fiéis às exigências democráticas da Ordem Pública e da defesa da integridade territorial, o que garante uma Refundação tranquila e uma segurança do Regime Repúblicano, apenas é necessário recomeçar do zero o Sistema do Estado.

Mas há limites nas escolhas, já ouvi disparates que advêm de mentes megalómanas, Angola não tem recursos económicos nem humanos para implantar uma República Federativa. Dando vez aos jovens talvez não seja despropositado a criação de um Senado, bem como não fosse mau optar por um Sistema Parlamentarista, ou Semi-Presidencial, é tempo de entrarmos nesta discussão, não há alternativa à ruptura, convocação de uma Assembleia Constituinte, dando voz aos Académicos, Empresários, e deixar para os historiadores os primeiros 50 anos da nossa caminhada e todas as vicissitudes.

Creio que a Nova República está a suscitar debates, uns herméticos outros públicos, na UNITA há essa convicção, diferindo apenas no tempo, não querem dar a João Lourenço o protagonismo desse marco histórico que abrirá novos horizontes no futuro de todos os angolanos, esse é o calcanhar de Aquiles do bacharel turano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, que vive na esperança de levar um Cavalo de Tróia até à Cidade Alta.

Só que o Senhor Presidente da República, com tenacidade, determinação e coerência, rompeu a tradicional Teia de Penélope, e abriu caminho e conquistou autoridade para ser o patrono da Nova República.