É factual diante da agressão à compreensão humana, que a bolha da UNITA revela-nos uma Realidade Paralela, ela abarca ignorância, estupidez, associada ao ódio como expressão da sua vivência política.
Só por escárnio e maledicência surgiu a deputada Mihaela Webba, numa clara intenção de atingir grosseiramente o Senhor Presidente da República, veio afirmar que o facto honroso delegado na senhora Presidente da Assembleia Nacional,de representar o Estado Angolano nas comemorações da Independência de Cabo Verde, foi uma atitude de subalternização do Chefe de Estado.
Confesso que só por falta de argumentos, mas tendo o compromisso de aparecer na tarefa de agredir João Lourenço, pode entender-se esta postura da deputada do Galo Negro. Compreende-se que a mediatização vale pontos nas lutas internas do Partido, entendemos por isso, como aliada do bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, venha a público mostrar serviço no culto ao chefe.
Aproveito para felicitar o patrão da UNITA, Lukamba “Miau” Gato, leitor assíduo da Tribuna de Angola, pela sua convergência registada por escrito, com as minhas últimas opiniões sobre a Nova República, conheço-o o suficiente para saber que é um apreciador da 5ª República Francesa de De Gaulle, não fora a hipoteca política a terceiros, poderia ser hoje um interlocutor dessa mudança. É pena!
Portugal vive em democracia há 50 anos, mas continua a ser um país de ditadores, vê-se no saudosismo, mesmo colonial, não fora a limitação de mandatos e haveria presidentes a terminar mandatos no cemitério. Antes da limitação de mandatos havia dirigentes nacionais, regionais, locais eternizados no Poder.
Em Angola temos uma Constituição caduca, geradora de vícios, ela não é democrática, foi feita para um homem, homem que deixou uma herança que mesmo com a tenacidade do actual Presidente da República, permite desvios porque a semente da desgraça advém do ADN das atuais estruturas partidárias.
Há várias realidades paralelas, é normal que o exercício da liderança do País tenha de ser musculosa, daí seja necessário um parto doloroso para que acenda a luz do futuro com harmonia, paz, democracia, liberdade, fraternidade, igualdade, com uma matriz plasmada numa Nova República.