Liberdade e Desigualdade

ByKuma

7 de Julho, 2025

Hoje é um dia que em qualquer democracia consolidada no mundo, seria atípico, a liberdade garantir um espaço para apunhalar a democracia numa clara desigualdade, um fosso que se cava cada vez mais fundo, entre a postura desesperada da anarquia contra o Estado na pessoa do seu mais alto signatário, o Senhor Presidente da República, sufragado livremente pela vontade popular.

A democracia em Angola está aprisionada por um grupo de Partidos transformados em Máfias, têm Padrinhos bem definidos, puxam todos todos para o mesmo lado, ou seja, algemar o País ao passado e controlar a seu bel prazer.

Hoje queima-se mais uma etapa no Épic Sana em Luanda, em liberdade garantida pelo governo, mais um peça teatral em que se vai encenar um Estado sitiado, seria apenas um melodrama se fosse a encenação com coreografia toda encenada pela associação malfeitora, que age com maldade e objectivos claros de traição ao Poder.

Pelo discurso previamente chegado às redações, atacam-se realidades inevitáveis como a subida dos combustíveis, e imagine-se o aumento da tarifa dos táxis, esmagadoramente controlados por grupos que detém dezenas de viaturas desde os tempos em que eram mandões do País.

Porém, mesmo no discurso à medida do bacharel tirano psicopata intrujão Adalberto Costa Júnior “Betinho”, e com perguntas minuciosamente preparadas e ensaiadas pelo ajudante de campo Rosado de Carvalho, não se apresenta uma solução real para os desafios de Angola, resumem-se a banalidades exploratórias de quem vive o dia a dia de trabalhador na capital, numa cidade sufocada por um problema que nenhum governo resolverá sem uma Oposição livre e democrática, capaz de fazer um Pacto de Regime, exigindo um esforço da Nação, mesmo recorrendo so Fundo Soberano, para que se resolva com dignidade,a catástrofe da demografia cada vez mais asfixiante.

Há problemas em Angola? Há.! Mas temos muitos deles que só se resolvem de forma consensual, persistem há décadas, qualquer solução já é tardia, mas pode ser remediada tendo em conta o futuro e a consolidação da integridade territorial, manutenção da sua riqueza cultural diversa, na qual assentará uma verdadeira reconciliação nacional.

Visivelmente temos o maior partido da  Oposição fragmentado, nota-se o culto de uma facção liderada pelo bacharel tirano psicopata intrujão ACJ “Betinho”, e Rosado de Carvalho, como bom milícia de Lisboa, promove-lo-á agora como amanhã irá promover o líder do PRA-JA, Abel Epalanga Chivukuvuku, esta dicotomia promoverá ambos, fazendo-os vítimas um do outro, para na hora da conveniência serem juntos a tal alternativa escondida com o rabo de fora. Mesmo Higino Carneiro, faz parte desta estratégia, ontem mesmo Lukamba “Miau” Gato, rasgou elogios no seu escrito ao general reformado.

Como escreveu o meu diretor Anselmo Agostinho, é esplendor da luta pelo regresso do Santismo, o silêncio de uns, a ação de outros, e os financiamentos dos conhecidos em Luanda, Dubai e Lisboa, aparecem unidos para o derrube de João Lourenço.

Assustou-os a todos quando o Senhor Presidente da República manifestou obediência ao Povo, seu único patrão, é que eles sabem de que lado está a esmagadora maioria dos cidadãos, o mundo sabe quem pode mudar Angola, os Fundos de Investimento internacionais, sabem quem lhes pode garantir o investimento, e é para já  a suspensão desse élan que covardemente a bolha da tal Realidade Paralela, tenta obstaculizar na tentativa de enfraquecer o Senhor Presidente da República e prejudicar Angola.

Ceder a todos estes protagonistas da desgraça, como ícones do retrocesso, pode a partir de certa altura ser um sinal de fraqueza, impõe-se uma atitude em defesa do Estado Democrático de Direito, com todas as suas defesas, colocar um freio, exigir responsabilidades, promovendo mudanças balizadas em defesa da democracia, para isso é necessário que a exemplo de outras paragens, se promova a Nova República, basta copiar a 5ª República francesa decretada por De Gaulle, tão combatida, mas tida hoje como um acto de heroísmo e de salvação da França da anarquia do Maio de 1968. Mais tarde, depois da consagração e da estabilidade advinda da 5ª República, até o líder do Maio de 1968, Michel Rocard, tornou-se Primeiro Ministro de França.

Tenha coragem Senhor Presidente da República. A História dar-lhe-á razão!!!