Não sabem o que é democracia, interpretam a alternância governativa como se fosse governar à vez, e é nesse entendimento que trilham o caminho numa postura que os cidadãos há muito entenderam, e que criaram repulsa demonstrada em eleições, que têm resultado num somatório de derrotas.
Na ausência deste entendimento erróneo, vem à tona a maledicência intrinsecamente ligada ao ADN revelado desde tempos ancestrais, querem violência, confrontos e desordem, banalizar o Estado para que se fragilizem as instituições.
Deturpam tudo por conveniência, surgem agora como guardiões da liberdade de imprensa, mas como tudo quanto seja democracia e liberdade, proclamam a falta da mesma, quando são eles que abandonam o Parlamento para vir fazer, livremente, política na rua. É a UNITA que tem uma rádio própria (despertar), tem outra rádio ao seu serviço plenamente (essencial), e como signatários do neocolonialismo têm a VOA, a Lusa, a RTP, a CNN Portugal, a tudo isto junta-se-lhes os agitadores digitais avençados, que se encarregam de tentar mobilizar para a arruaça.
A UNITA sentiu necessidade de lançar uma iniciativa de quinta-feira, para ser antes da que está lançada para 12 e 13 deste mês, que também já aderiu a reboque dos terroristas liderados por Dembo Gangsta.
É uma tristeza, mais, é uma vergonha, pior, é uma afronta, este ruído vazio ornamentado perenemente pelo vocabulário vernáculo, é o esticar a corda que não tarda vai rebentar, e aqueles que pensam que irão ser mártires, esqueçam, a história e o tempo não alimenta terroristas traidores.
Tenham vergonha, mostrem um pouco de dignidade, revelem um laivo de honorabilidade intelectual, abandonem a Assembleia Nacional, devolvam as viaturas, as casas, contratem umas aulas de Ética e Moral, e aprendam as mais elementares regras da democracia, Angola com certeza, ficar-lhes-á agradecida.
Marcar uma vigília em Luanda, no centro da cidade, das 21 às 24 horas, é um hino à segurança pública, é mais uma contradição para quem tanto apregoa a insegurança. São estas mentiras descaradas que fazem ter medo das leis que irão ser aprovadas, o País não pode parar.