Causas e Consequências

ByKuma

8 de Fevereiro, 2025

Antuérpia enfrenta mais uma instabilidade na cotação dos diamantes, pior, sente o mercado a fragmentar-se com o mercado inundado daquela preciosidade.

Mercenários, armas, tráfico, ausência de instituições e a luta pelo Poder a qualquer preço, vão contagiando e condenando África à sua perene desgraça.

Na República Centro-Africana (RCA) há ONG’s cujos titulares compram mansões em paraísos exóticos, os militares sob a égide da ONU lutam pelas comissões de serviço,e a guerra é já um negócio que alimenta especuladores que não querem o fim.

O aventureirismo em Moçambique que promoveu a arruaça, deixou o País na penúria abastecedora devido ao saque, até as companhias de aviação cancelaram os voos por falta de combustível, isolando o País do resto do mundo.

Na República Democrática do Congo (RDC) o descalabro atinge proporções assustadoras, saque de recursos naturais guerra, autoridade fragmentada, miséria, fome, e podemos, nós, em Angola, vir a ter de acolher uma leva de refugiados, perturbando as nossas zonas fronteiriças.

Neste mundo conturbado, cada vez mais exigente com a segurança e estabilidade para ocupar um lugar no palco que dignifique a cidadania, assistimos e sentimos a forças falsamente unidas, a desdenhar as instituições, e desafiar o Estado, numa postura de afronta às regras da democracia.

É espantosa a cegueira na luta pelo Poder, famílias em confrontos, colegas de uma vida divididos, temos a política a dividir aquilo que a escola uniu desde a infância, subvertem-se todos os princípios e valores da Grei, e pela Nação não há esforço para que se cumpram exigências de urbanidade e civilidade.

Ninguém é eterno, e cemitério está cheio de insubstituíveis, hoje necessitamos de pragmatismo em vez de utopias, ainda assim Angola tem bases democráticas consolidadas que não permitem que pragas fratricidas possam repetir-se, há direito à diferença, há diversidade de opiniões, já não há espaço para inimigos, os angolanos já não se compadecem com aventureirismos, o medo já lá vai, resta-nos completar a edificação da Nova República iniciada em 2017, e alicerçada em 2022.