Fica cada vez mais claro que a insensatez é consequência da ignorância, é o fruto das licenciaturas e cursos militares feitos à sombra da bananeira. Incomoda, desgasta, mas não podemos valorizar, já não podemos levar a sério.
A Casa da Democracia deveria ser o paradigma da tolerância, dar vez ao contraditório, mas é impossível fazer o jogo da Oposição, a loucura do bacharel tirano mentiroso psicopata ACJ “Betinho”, contagia os idiotas úteis que o circundam, e depois dos papagaios dos últimos dias, desta feita foi a vez Navita Ngolo.
De putativa candidata à liderança do Galo Negro, o elo enfraquecido da oligarquia déspota familiar, botou faladura na Assembleia Nacional. Com um discurso gasto e inócuo, disse cinco vezes que não queria alongar-se, mas no intervalo destas palavras, falou de fome infantil, de pagamentos atrasados do Estado a fornecedores, sem que trouxesse algo de novo, continuam a ver apenas a superfície e míopes no alcance dos problemas.
Depois da guerra foi o Governo que teve de acolher a integrar os rebeldes numa operação fraudulenta com custos exorbitantes depois de uma guerra longa que trouxeram para a Sociedade muitos milhares de crianças nascidas de mães solteiras, sem pai, muitas delas oriundas de violações de jovens adolescentes por parte de guerrilheiros nas invasões a aldeias tomadas pelo medo.
Estes problemas não se resolvem só com dinheiro, a um Governo consciente das dificuldades da governação, coisa que na UNITA da deputada Navita Ngolo não imagina sequer o que é, são chagas sociais que se esconderam durante o casamento do Galo Negro com José Eduardo dos Santos.
Quanto aos pagamentos do Estado às empresas, é normal em todos os países democráticos, o Estado pagar a fornecedores entre 6 meses e um ano, tem de haver controlo, implica Finanças e Tribunal de Contas, o que acontece é que muitas empresas não estão capacitadas de fornecer o Estado, fazem-no com esquemas antigos de sobrevalorização de preços para poderem aceder a crédito bancário, só que também neste sector está a mudar muita coisa, e como aqui já afirmei muitas vezes, os inadaptados fatalmente ficarão pelo caminho.