Almoços condimentados

ByKuma

30 de Setembro, 2024

É hilariante a imaginação dos aflitos, quem é quem, quem há-de ser pouco importa, desvanecem-se hierarquias, diluem-se diferenças, comungam ódios e objectivos, obscuramente silenciam-se divergências, e as cedências aqui e ali fazem caminho trilhando o caminho da falta de vergonha, afrontando um Povo, traindo uma Nação.

Nos almoços com a agenda preenchida com a perspectiva de que João Lourenço sairá reforçado do próximo Congresso do MPLA, mas também com o temor de que João Lourenço, até 2027, tenha os cidadãos a exigir um Terceiro Mandato, a estratégia dos abutres até agora liderados pelo MENTIROSO ACJ “Bétinho”, pode diluir-se consoante a legalização do PRA-JA.

Abel Chivukuvuku é o escolhido para liderar uma frente ampla no seio da FPU, integrando a UNITA, o PRA-JA, os Democráticos, e a franja conspiradora que cada vez mais assume-se derrotada no MPLA, este é o condimento de Fernando da Piedade Dias dos Santos (Nandô), Dino Matrosse, Kopelipa, Kopelipa Filho, Higino Carneiro, e agora também o juiz Ferreira. 

Enquanto se prepara a caldeirada da desgraça, Nandô e o Zé Maria, conjuntamente com Abel Chivukuvuku, vão convencer a oligarquia déspota familiar, liderada pelos capatazes Lukamba “Miau” Gato e Eugénio Manuvakola, a manter a liderança do MENTIROSO ACJ “Bétinho” no próximo Congresso da UNITA em 2025, para que possa trazer para a rua a ideia de uma Amnistia que limpe o passado de todos os corruptos e os terroristas de Cabinda.

Após a legalização do PRA-JA, há uma quotização assumida que disponibilizará 25 milhões de dólares para avançar de imediato com todo este projecto, a campanha começa no exterior e rapidamente esperam contágio interno.

Que pena todas estas sinergias não serem para alavancar o progresso, colocando-as ao serviço do desenvolvimento do País. É com os prevaricadores que se testa a democracia e a autoridade democrática do Estado, é necessário não deixar as fronteiras ao acaso.

“São inúteis foram todas as estratégias,
Na tentativa de viver um final feliz como no cinema,
O que sobra são mãos vazias,
Escritas e protagonizadas por tolos enganados,
Enquanto irão entregar todos os frutos do roubo, 
Restar-lhes-ão moedas,
Quando chegar o fim da partida, observando as cadeiras vazias,
Darão conta de que o que pra realidade e para eles, 
Para os seus egos e ódios, foi apenas mais um jogo perdido”.