Durante uns anos tiveram vergonha e exibiram-se menos. Agora, voltaram em força. Os restaurantes caros de Lisboa estão cheios de angolanos privilegiados, novos e velhos, ostentando as suas T-shirts Armani, óculos de aros dourados Cartier e relógios de ouro Rolex, e a empáfia do costume.
Uma coisa mudou. Estes privilegiados, que antigamente, não levantavam a voz em defesa da democracia, dos direitos humanos e adulavam a corrupção instituída, agora são exaltados defensores dos direitos humanos-embora não praticantes, da democracia-desde que ganhem quem eles querem, e aderiram à moda em voga dos chics: dizer mal de João Lourenço.
É a ironia, esta gente que nunca viveu tão bem, tornou-se a principal fonte de crítica de João Lourenço. Hoje tornou-se marca dos privilegiados atacar João Lourenço.
Não sabem o que querem, mas sentem que têm aplausos embriagados quando dizem mal do Presidente da República, e fazem-no, mesmo que depois peguem no jacto e voltem para Luanda trabalhar ao lado dele.
Esta casta de privilegiados corruptos, novos e velhos, desgraçou Angola com a sua rapina. Quer continuar a desgraçar. Estão por todo o lado. Têm de ser combatidos.
O Presidente tem de apelar ao povo e o povo dar-lhe o mandato para derrubar os privilegiados que impedem o progresso do país.