O corte está consumado. E agora ACJ?

ByTribuna

15 de Julho, 2024

Não tardou a resposta da família Savimbi à absurda directiva do bacharel ACJ. A família responde com “tristeza, perplexidade e indignação” em relação ao conteúdo da dita directiva numa carta curta e incisiva.

E chama o bacharel de mentiroso, dizendo não ser verdade que “a ideia da criação desta Fundação nasceu no seio do Partido, igualmente, não sendo verdade ” que a sua concretização não contou com o Partido nem teve o seu aval”. ” A verdade é exactamente o contrário: Foi ACJ que mandou chamar Samakuva para agilizar a Fundação. Deu esta indicação a Cheya Savimbi na presença de Álvaro Daniel, secretário-geral do partido.

Mais, a família acusa o bacharel de considerar Savimbi um passivo, uma coisa má para a UNITA-

Portanto, temos dum lado, ACJ e o seu séquito de traidores a Savimbi e do outro a família de Savimbi e aqueles que durante os difíceis anos de 2002 a 2019 mantiveram a UNITA e a tornaram o partido da esperança e da possível alternativa.

O bacharel acaba de deitar tudo para o lixo e terminar com qualquer expectativa de possibilidade de alternância pacífica. Vê-se que na UNITA-ACJ só há lugar a um pensamento único, demagógico, sem contestação. E, sobretudo, vingativo. Este é o legado de ACJ. O revanchismo e a intolerância.