Antes de entrarmos em 2024, alguma palavras se justificam sobre os dias finais de 2023. A tribo da maledicência dançou, agora sobre a viagem do Presidente às Seychelles. Tudo serve para o ataque.
A preocupação da tribo da maledicência não é o país. Pensam a economia, a transição energética mundial- que se for levada a sério vai dar uma forte pancada na economia angolana? Não pensam. Apenas dizem mal com parvoíces. Francamente, não me interessa onde o Presidente passa o Ano.
A verdade é que o tenho visto esforçado, trabalhador, intenso, dia após dia, a preocupar-se com Angola. Não fica a ver futebol ou novelas. Trabalha e trabalha no duro. Merece férias.
Contudo, o episódio do vazamento das informações privadas do PR e família -um crime em si mesmo- levanta-me sérias preocupações. A questão não é se um secretária qualquer vazou a informação. É mais grave. A questão é que existe um ambiente de lamaçal que rodeia o Presidente, um lamaçal que corre pelas caves do Palácio e abrange os seus colaboradores. A senhora nunca teria vazado a informação se não sentisse que se move num ambiente que convida a tratar com escárnio e sem respeito o Senhor Presidente da República. Isto é grave.
Esta malta que vive do bem bom no Palácio Presidencial, nos Ministérios e nas altas funções e cria um ambiente tóxico para o Presidente deve ser purgada.
Enquanto não houver uma reciclagem efectiva do pessoal dirigente, não haverá descanso.