Tem sido amplamente divulgada pela comunicação institucional norte-americana a adesão de Angola aos acordos Artemis. Em Angola, nem tanto, e obviamente, as oposições e os seus iluminados e iluminadas nem sabem o que é.
Na verdade, estes acordos colocam Angola como parceira dos Estados Unidos na vanguarda da exploração do espaço, podendo vir a beneficiar dum grande avanço nas áreas tecnológica e científica, saibam as universidades e a academia angolanas responder. Poderá ser um passo de gigante na ciência dos satélites e do espaço em Angola, calando de vez os bota-abaixistas. Para aqueles que gostam de olhar para Portugal-país cada vez mais atrasado e embrulhado em disputas internas- basta lembrar que Portugal nem sequer foi convidado para fazer parte do acordo.
Os Acordos Artemis são uma iniciativa global para a cooperação na exploração do espaço. Entre as propostas do acordo, estão promover relações pacíficas entre as nações participantes, a transparência, assistências emergenciais a astronautas, divulgação de dados científicos, protecção do património lunar e exploração de recursos espaciais.
O objectivo é criar um ambiente seguro, pacífico e próspero para a exploração do espaço, com a participação de várias nações e empresas privadas. O programa Artemis da NASA, que tem como objetivo levar a primeira mulher e a primeira pessoa de cor à Lua, em 2024, é liderado pela NASA, mas as parcerias internacionais desempenharão um papel fundamental na realização de uma presença sustentável e robusta na Lua.
Os Acordos de Artemis são importantes porque estabelecem uma visão compartilhada de princípios para a exploração do espaço, promovem a cooperação internacional e a transparência, e incentivam a exploração pacífica e responsável do espaço. Também ajudarão a garantir que a exploração do espaço seja segura e sustentável, e que os benefícios da exploração espacial sejam compartilhados por toda a humanidade.