Nunca uma viagem do tirano psicopata ACJ “Bétinho” foi tão discreta, silenciosa, e mesmo o seu capataz do bombo barulhento Nélito Ékuikui, convenceu-se que Angola é muito mais do que a coutada do SOVISMO, e uma minoria parlamentar tem de sujeitar-se ao secundarismo que a vontade popular determinou.
Os representantes da UNITA na Europa, Jonas Mulato em Lisboa, Dick Samakuva em Madrid, Florence Samakuva em Paris, Julio Muembo em Bruxelas, estão a ser sistematicamente ignorados localmente, e estão a gerar nervosismo no líder, Angola está a assumir uma postura planetária que não se compadece com questiúnculas internas injustificadas e desgastadas.
A venda aos especuladores do Impeachment não teve interessados, a ideia está consubstanciada numa mão cheia de nada, subjectividades apenas, o mercantilismo das eleições foi um logro, e só os idiotas e imbecis não deram ainda conta que o país está mudar dia a dia.
O silêncio do estadista derrotou inapelavelmente o ruído do lunático, é pena que não tenhamos em Angola uma classe empresarial capaz de criar um tecido produtivo, mesmo em “joint ventures” capaz de partilhar o “know-how”, nas janelas abertas pelo excelente posicionamento de Angola no mundo.
Essa foi a oportunidade que os marimbondos cercearam ao desenvolvimento com o saque indiscriminado, que
hoje se transformou em ódio poderoso a João Lourenço.
Há dificuldades internas evidentes, empresas criadas com fundos saqueados que hoje enfrentam uma realidade difícil, banca, telecomunicações, transportes, monopólios comerciais, e uma Justiça habituada a ser laxista e dependente de mordomias, um leque de desequilíbrios estruturais, vícios enraizados, em que a UNITA e o MPLA foram as duas faces da mesma moeda, e tornaram-se dois vespeiros que ferram constantemente o Senhor Presidente da República.
É neste contexto irreversível que se impõe referendar uma Nova República, propor ao país e aos cidadãos uma política geral administrativa, com exigência, com transparência, com autoridade democrática.
Quero aqui, hoje, agora, deixar uma sugestão à Maioria Parlamentar do MPLA, no seguimento das suas responsabilidades nacionais: Propor no Parlamento Nacional uma declaração que desautorize os representantes da UNITA em países com quem Angola tem relações diplomáticas, para que oficialmente não haja posicionamentos insinuantes de diplomacias paralelas, que criam a ideia de um país em permanente conflito, e para que não tenhamos de ser tidos como cidadãos candidatos a exílio político.
Por uma Nova República, para um tempo de mudança rumo ao futuro…!!!