Há um somatório de situações anómalas no quadro institucional angolano, que atingiram um grau de degradação que urgem resolução de raiz, e já não é apenas a Oposição liderada pelo psicopata ACJ “Bétinho”, é, também, as cumplicidades de corruptos viciados, e indiferença e inércia do Ministério Público que pactua com a desobediência.

Qualquer bicho careta julga-se impune, acusa-se o Presidente da República de ladrão, insinua-se o líder do SINSE de assassino, e esquecem-se que assassinaram Jorge Sangumba, Wilson dos Santos, Tito Chingunji, os generais Fumo e Bock, mataram o organizador das FALA, Waldemar Chindondo, e encheram a Jamba de cinzas de mulheres que se recusaram a hipotecar a sua dignidade.

Salvo raras excepções, a UNITA/FPU está capturada por delinquentes com as mãos sujas de sangue inocente, crimes perpetrados dentro do território angolano.

Quem matou Kamorteiro? Quem matou o Danda? Quem traiu Jonas Savimbi? Quem subverteu a herança de Jonas Savimbi não prestando qualquer razão aos filhos? 

Quem emboscou comboios do CFB no Bié e Moxico e assassinou todos os passageiros? Quem emboscou e assassinou colunas de viaturas na Canjala?Quem foram os generais do MPLA que sempre apostaram na perenidade da Guerra, fornecendo material à UNITA, como combustível, pneus, baterias e outros, a troco de malas cheias de dólares? Querem nomes?

Não são os mesmos que agora odeiam João Lourenço? O senhor Presidente da República, lamento como angolano, está a permitir a subversão dos valores da República, não há alternativa no país, o ciclo da Libertação e Independência caducou, Angola já tem no ativo duas gerações novas, impõe-se um tempo novo, a política em Angola está inquinada, necessita de higienização, MPLA e UNITA protagonizam ódios históricos enraizados, o diálogo é de surdos, a par da corrupção instala-se a anarquia.

Fernando Miala foi à Jamba, tinha que ir, há indícios e queixas de casos concretos que atentam a dignidade da cidadania e a honorabilidade da família, há responsáveis vivos, há cúmplices passivos e ativos, há medos que persistem incompreensivelmente num Estado Democrático de Direito.

Por uma Nova República…!!!