As oposições africanas sempre se alimentaram da crítica e confronto permanente contra os governos, raras vezes se adaptaram às regras da democracia. Da via armada aos feudos tribais, das dependências à prepotência da terra sem lei, nunca contribuíram para o desenvolvimento económico, social e político.
Houve o reverso da medalha, o Poder teve de criar instrumentos de defesa da Ordem Pública, muitas vezes musculado, para evitar males menores, mas com o fim da guerra fria, surgiram em pleno os exploradores saudosistas tentando com satélites alienados, tirar proveito das fraquezas da juventude dos Estados Africanos.
Qualquer país sem um governo forte, estável, e uma oposição construtiva, está sempre à mercê dos abutres, há mercenarismos locais que vulnerabilizam as instituições em busca do caos, para isso unem-se da destruição e confraternizam nos escombros.
João Lourenço mudou o paradigma, com uma Forças Armadas admiravelmente coesas, e um Serviço de Inteligência ímpar em África, antecipou-se aos desafios do futuro, soube com moderação vencer os arruaceiros, e perante os sucessivos golpes de Estado que acontecem em catadupa em África, tornou Angola um oásis de segurança e estabilidade.
Ontem mesmo chegou ao Lobito um comboio de turistas que atravessou Angola da fronteira ao mar. Nas colheitas somam-se êxitos nas províncias a caminho da auto suficiência. Um novo hospital a inaugurar no Cunene. A refinaria em Cabinda. O novo aeroporto internacional. Indústria agroalimentar a florir em todo território, com a Induve a reabrir portas, e a banana, a manga, o ananás, o abacate de Angola a ser vendido nos hipermercados na Europa.
Angola começa a assumir-se como berço do Pan Africanismo livre, independente e identitário, e cada vez mais se instala a esperança de um amanhã melhor no dia a dia do Povo sofredor que tenta apagar a cicatrizes do passado tenebroso. O peso cada vez mais residual da UNITA capturada pela FPU, e cada vez mais evidente a mente fantasiosa do psicopata ACJ “Bétinho”, leva-nos a acreditar que a determinação silenciosa do Senhor Presidente da República, é eficaz e é o prenúncio de que até 2027 muito de positivo está para chegar.