O primeiro agradecimento tem de ir para a parvoíce da Unita-ACJ que, com o erro elementar de anunciar o pedido de destituição do Presidente da República, acordou o gigante adormecido.
O MPLA estava dormente (bem como a maioria das instituições do Estado), os seus dirigentes andavam entretidos em negociatas ou intrigas, o povo estava a deixar de acreditar. E num momento, do fundo do mais intenso ânimo popular, o povo reagiu e alguns líderes perceberam que tinham de fazer algo, e começaram a trabalhar.
Hoje tivemos uma ampla manifestação de apoio ao Presidente da República em Luanda (ver imagem), a população acorreu em força, já tinha acorrido em Cabinda. Podem dizer mal, agora podem vir as redes sociais desvalorizar, mas a força retornou.
Agora há que aproveitar esta força renovada para não voltar tudo ao mesmo.
O partido tem de ser refundado, as instituições têm de voltar a funcionar, a administração tem de servir o público. Tudo isto tem de ser refundado, os velhos órgãos têm de ser mudados, a justiça deve funcionar, a administração de trabalhar, o partido de agir.
A nova força tem de levar à Nova República, que retomando a gesta de 1975 apague o passado de decadência e crie um novo regime de esperança e solidariedade nacionais, virado para o bem-comum.
A nova força tem de ter chegado para mudar, para instituir uma Nova República. Vamos mover-nos.