Começam a surgir os primeiros sinais que há um novo MPLA em movimento. Se servirá para enterrar o antigo e criar algo de novo e popular ou não, ainda não sabemos.
Mas há dirigentes que perceberam que têm de ir à luta, contactar com as populações e resolver os seus problemas. O tempo da conversa oca e das promessas de cervejinhas e marchinhas acabou. Ou os políticos trabalham em prol do povo motivando-o ou serão corridos.
O governador de Luanda é um novo exemplo do político que se pretende. Está com a população, vai aos sítios, procura resolver os problemas, abre o palácio e não se encerra no gabinete ou gere a província dos andares de compras do El Corte Inglês em Lisboa. Está nos bairros, contacta com as pessoas, ouve-as.
Outra parece ser a governadora de Cabinda. Sem ninguém lhe pedir nada está a ir de encontro às populações, a mobilizá-las a mexer-se.
É este combate diário, fora dos gabinetes, sem presunções que o país precisa e que um refundado MPLA necessita já.