Alguns jornalistas angolanos não o são verdadeiramente, embora encham a boca com a ética da profissão. São propagandistas de ACJ. Só isso explica que se recusem a abordar o tema essencial da vida de Adalberto que permanece debaixo duma imensa obscuridade: o diploma.
Tal como com o Sócrates português, antigo primeiro-ministro corrupto, o diploma é a ponta do icebergue duma falta de transparência inaceitável.
Sócrates fechou uma universidade, colocou a PGR, a Polícia Judiciária e o ministério do Ensino Superior ao seu serviço para abafar a trama. Todos os que se lhe opuseram foram vilipendiados e maltratados. Só 7 anos depois a verdade veio ao de cima, e se viu que Sócrates tinha sido um bandido.
ACJ também tem a sua corte que tenta esconder a verdade. Primeiro disse que tinha um licenciatura em engenharia. Era Engenheiro.
O instituto do Porto onde se teria formado recusou- se a fornecer elementos. Só depois de ser obrigado pela Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA) veio dizer que ACJ não era licenciado.
Publicada a notícia, estranhamente, a directora desse instituto telefonou por iniciativa própria à Lusa a dizer que afinal ACJ era bacharel. Nunca mostrou qualquer diploma ou certificado. Nada. Qual o interesse duma directora dum instituto em sair em defesa apressada de Adalberto?
Não sabemos, como continuamos sem provas do bacharelato.
Mais, sabemos que os jornalistas portugueses se viraram para Roma, onde Adalberto diz ter tirado uma licenciatura em Ética…tal coisa não existe na universidade que ele refere em Roma. Contactados, os padres recusaram- se a responder. Disseram que iam de férias.
Até hoje estão em férias para não responder.
Esta é a verdade que os propagandistas não querem ver. Haja jornalistas corajosos para investigar o mistério.