O capataz de ACJ na coutada da UNITA, Marcial Dachala, veio a público diante de acusações veladas por militantes do Galo Negro contra o seu líder, e a certa altura depois de dizer que não se tratam de militantes do Partido, e como exemplo nota que os Kwatchas quando insatisfeitos conhecem bem as instâncias onde apresentar os protestos.
Ora bem prega Frei Tomás, não é a UNITA identificada com a rua e clandestinidade nos seus protestos, em detrimento da sua participação na Assembleia Nacional?
Que outra identidade se conhece na UNITA senão a arruaça e a narrativa ignominiosa na luta incessante pelo Poder?
Alguém pode dizer que o grupo terrorista que insultou o Presidente da República e a Primeira Dama em Londres, foi uma manifestação espontânea? Placares em pano que demoram muitas horas a fazer e transportar, frases completas do vocabulário do SOVISMO, como vitória nas eleições e implementação das autarquias, com uma dezena de mercenários, metade deles sem nacionalidade angolana.
Porque será que ACJ e os seus nefelibatas ajudantes, analfabetros políticos crónicos, usam como armas de arremesso as suas próprias insuficiências, tentando esconder a realidade da sua insignificância com intrigas e insultos, e incitando a violência assente na sua ruralidade e incapacidade de disputar o Poder pela via democrática, pela evidência da rejeição dos cidadãos pelo medo de um regresso ao passado?
É normal que os jovens se manifestem contra ACJ e a UNITA, estão ambos contaminados pelo mofo, pelo bolor, e temo que esse descontentamento já não encontre eco Galo Negro, o Partido já se desligou do futuro, jamais será mais que uma agência de emprego, mas é na democracia que está escrito os amanhãs que cantam, estamos num tempo novo, de ideias novas, e perante as mudanças há sempre a sucata, o ferro velho, a ferrugem.