Pacto suicida

ByKuma

25 de Fevereiro, 2023

O que ACJ foi fazer a Lisboa acompanhado de Rafael Savimbi e Francisco Viana, é ridículo, abusivo, sabotador, mas insignificante nas consequências não fora, afinal, o que tentam esconder com este circo, ou seja as manobras para encontrar uma via para chegar ao Poder.

Há muito dinheiro em jogo, não faltam parceiros em todos os sectores, saudosistas colonialistas, narcotráfico, fugitivos da justiça e expansionismo do fundamentalismo islâmico. Carlos Moedas foi o freteiro triste perdido entre pressões, e a UCCLA violou de forma inadmissível o legado agregador de cidades lusófonas de matriz institucional.

Esta violência contra governos eleitos democraticamente é de uma deslealdade democrática sem perdão, em democracia governam as maiorias, ainda mais absolutas, e a oposição faz-se no Parlamento com frontalidade e transparência, e não envenenando a Opinião Pública com taticismos e mentiras de conveniência.

Cabe na cabeça de algum ser pensante que se possa entender Angola ou Moçambique sem o MPLA e a FRELIMO?

Esta leviandade ultrapassa a racionalidade política, e para quem busca alternativas procura com humildade o diálogo, não afronta e acusa perenemente com arrogância. ACJ mostrou nesta conferência uma subserviência neocolizinadora e uma dependência total de quem procura branquear a fraude e continuar o saque.
Elogiou as Maurícias, é lá mesmo que a UNITA faz transitar o dinheiro do garimpo, a zanga entre Lukamba Gato e Isaías Samakuva advém do controlo dessas contas da herança de Jonas Savimbi, assim se fazem conferências luxuosas que o turismo de Portugal agradece.

Esta reunião da fantasmagórica IDC-África foi uma montanha que pariu um rato, metáforas gastas que já vão na exaustão, cada vez mais se legitima a distância de João Lourenço deste terrorismo verbal, no entanto, em nome da liberdade e democracia, convém que a Justiça acorde e faça o escrutínio destas poucas vergonhas que afrontam a autoestima dos angolanos.